Para evitar encerramentos
Governo britânico vai nacionalizar as escolas privadas mais afectadas pela crise
sábado, 31 de janeiro de 2009
Poderes ocultos...
Dois técnicos do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que deram pareceres que chumbariam liminarmente o projecto do Freeport para Alcochete foram afastados do processo pela direcção daquele organismo em Setembro de 2001, noticiam a SIC e o semanário “Expresso” de hoje, em resultado de uma investigação conjunta.
O mesmo aconteceu com técnicos da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), a quem o ICN deixou de pedir colaboração, conta o mesmo jornal.
O mesmo aconteceu com técnicos da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), a quem o ICN deixou de pedir colaboração, conta o mesmo jornal.
Sobre a realidade Venezuelana.
Há dez anos, cerca de 4,8 milhões de venezuelanos viviam em situação de pobreza e a saúde e a educação eram um privilégio.
Desde que o presidente Hugo Chavez assumiu o governo, a área social passou a ser prioritária na sua gestão, que contou com o incremento dos preços do petróleo para o financiamento dos projectos sociais.
Desde que o presidente Hugo Chavez assumiu o governo, a área social passou a ser prioritária na sua gestão, que contou com o incremento dos preços do petróleo para o financiamento dos projectos sociais.
Até mesmo os críticos da política económica do governo, cuja estrutura continua dependente fundamentalmente da exploração petrolífera, concordam que as condições de vida dos venezuelanos melhoraram sob a administração de Chavez.
“Os sectores sociais antes marginalizados e excluídos, realmente saíram da pobreza crítica, estão melhor, ninguém pode negar isso. Os que não comiam nem o suficiente, agora estão comendo”, afirmou Domingo Maza Zavala, ex-director do Banco Central da Venezuela (BCV).
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em 1999, 20,1% dos venezuelanos viviam na extrema pobreza. Em 2007, o índice havia caído para 9,5%.
O número de pobres total no início do governo era de 50,5 % - mais de 11 milhões de venezuelanos. Esse número caiu para 31,5%.
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Ai!... A Liberdade nesta Europa...
No próximo dia 19 de Fevereiro, comparecerá perante um tribunal de Paris Lounis Ibadioune, acusado em 2007 pela polícia por «venda de mercadorias num lugar público sem autorização».
Acontece que, tal como o faz há vinte anos no mesmo local - o mercado de Goutte-d’or em Paris, este militante comunista cometeu o «crime» de estar numa acção de venda militante de L' Humanité-Dimanche, não sendo certamente necessário acrescentar que a venda militante desta publicação semanal do PCF há muitas e muitas décadas que faz natural e legitimamente parte da paisagem política e social francesa.
Lounis Ibadioune podia ter pago a multa respectiva e caso encerrado. Mas ele recusou- se a fazer isso, afirmando que «é necessário batermo-nos pela liberdade de expressão política, particularmente hoje». Nem mais !.
Acontece que, tal como o faz há vinte anos no mesmo local - o mercado de Goutte-d’or em Paris, este militante comunista cometeu o «crime» de estar numa acção de venda militante de L' Humanité-Dimanche, não sendo certamente necessário acrescentar que a venda militante desta publicação semanal do PCF há muitas e muitas décadas que faz natural e legitimamente parte da paisagem política e social francesa.
Lounis Ibadioune podia ter pago a multa respectiva e caso encerrado. Mas ele recusou- se a fazer isso, afirmando que «é necessário batermo-nos pela liberdade de expressão política, particularmente hoje». Nem mais !.
Monumento ao sapato
Na cidade de Tikrit, no Iraque, acaba de ser inaugurado um monumento ao sapato . O modelo do sapato é igual aos do jornalista Muntadhir Al Zaidi. A escultura, feita inteiramente em cobre, mostra os sentimentos do povo iraquiano para com Bush e para com todos os invasores, e para que julga que os árabes não têm espirito de humor, talvez esta obra de arte os faça pensar duas vezes
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
À custa de tanto mentir...
Afinal não há nenhum relatório da OCDE, mas um estudo encomendado pelo governo a uma equipa internacional que alega seguir as metodologias da OCDE. Já tínhamos as salsichas tipo Frankfurt, e o queijo tipo serra, agora temos os relatórios tipo OCDE.À força de tanto insistir na propaganda, este governo começa a perder a noção do ridículo e o contacto com a realidade.
Autoridades inglesas consideram Sócrates suspeito...
Autoridades inglesas consideram Sócrates suspeito e querem ver contas bancárias do primeiro-ministro
As autoridades inglesas consideram o primeiro-ministro José Sócrates suspeito no caso Freeport, de acordo com a próxima edição da revista "Visão" que sairá para as bancas amanhã. Por seu lado, a revista "Sábado" afirma na edição que também será publicada amanhã que "os investigadores ingleses querem ver as contas bancárias do primeiro-ministro".
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Num só dia anuncia-se o despedimento de 75 000 trabalhadores
Grandes empresas, multinacionais e corporações dos Estados Unidos e Europa revelaram esta segunda-feira, planos para despedir cerca de 75,000 pessoas, para fazer frente à forte desaceleração económica. Companhias conhecidas como General Motors, Pfizer e Caterpillar, anunciaram os maiores cortes de pessoal. Na Europa, pesos pesados como ING e Philips seguiram o mesmo caminho.
Porém esta é apenas una das muitas medidas que as empresas estão a tomar para poupar custos… ou, mais propriamente, aumentar os lucros dos seus patrões e gestores.
Porém esta é apenas una das muitas medidas que as empresas estão a tomar para poupar custos… ou, mais propriamente, aumentar os lucros dos seus patrões e gestores.
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domingo, 25 de janeiro de 2009
Boas familias
Júlio Monteiro, (o tio) pôs Charles Smith em contacto com Sócrates.
Na investigação das autoridades inglesas sobre o ‘caso Freeport’, o senhor aparece ligado a uma empresa consultora do outlet, a Smith & Pedro, como intermediário para obter o licenciamento para o projecto...
Completamente falso. Eu conheci o Charles Smith através da sua mulher, que era administradora de um condomínio na Quinta do Lago onde comprei um apartamento em 1992. Esse senhor, mais tarde, estava ligado ao Freeport – e um dia queixou-se-me de que um gabinete de advogados estava a pedir-lhe quatro milhões de contos para obter o licenciamento.
E teve alguma intervenção nisso?
Eu disse-lhe: ‘Eh pá, não acredito que isso seja possível. Vou falar com o meu sobrinho’.
E falou?
Falei e ele disse: ‘Tio, isso é uma mentira pegada, porque eu é que trato desses assuntos. Mande vir esse fulano falar comigo’.
Foi o que fez?
Disse ao Charles para ligar para o Ministério do Ambiente e dizer que ia da parte do ministro José Sócrates.
E o assunto foi resolvido?
Nunca mais soube de nada… Depois até fiquei chateado, porque usou o meu nome e nem obrigado me disse. Nunca soube mais nada sobre o assunto.
Mas os ingleses dizem…
Peço desculpa de a interromper, mas não me interessa o que os ingleses dizem. Só eu é que sei, porque fui eu quem falou directamente com o meu sobrinho. E ele ficou completamente indignado, porque nessas questões era ele quem mandava. Se falar com o Charles, pergunte-lhe o que ele disse e o que lá foi fazer. Estou altamente arrependido de ter proporcionado isto…
Retirado do Jornal Sol
Na investigação das autoridades inglesas sobre o ‘caso Freeport’, o senhor aparece ligado a uma empresa consultora do outlet, a Smith & Pedro, como intermediário para obter o licenciamento para o projecto...
Completamente falso. Eu conheci o Charles Smith através da sua mulher, que era administradora de um condomínio na Quinta do Lago onde comprei um apartamento em 1992. Esse senhor, mais tarde, estava ligado ao Freeport – e um dia queixou-se-me de que um gabinete de advogados estava a pedir-lhe quatro milhões de contos para obter o licenciamento.
E teve alguma intervenção nisso?
Eu disse-lhe: ‘Eh pá, não acredito que isso seja possível. Vou falar com o meu sobrinho’.
E falou?
Falei e ele disse: ‘Tio, isso é uma mentira pegada, porque eu é que trato desses assuntos. Mande vir esse fulano falar comigo’.
Foi o que fez?
Disse ao Charles para ligar para o Ministério do Ambiente e dizer que ia da parte do ministro José Sócrates.
E o assunto foi resolvido?
Nunca mais soube de nada… Depois até fiquei chateado, porque usou o meu nome e nem obrigado me disse. Nunca soube mais nada sobre o assunto.
Mas os ingleses dizem…
Peço desculpa de a interromper, mas não me interessa o que os ingleses dizem. Só eu é que sei, porque fui eu quem falou directamente com o meu sobrinho. E ele ficou completamente indignado, porque nessas questões era ele quem mandava. Se falar com o Charles, pergunte-lhe o que ele disse e o que lá foi fazer. Estou altamente arrependido de ter proporcionado isto…
Retirado do Jornal Sol
sábado, 24 de janeiro de 2009
Como montar um esquema de corrupção legal *
Consedere-se 3 personagens: o empresário, o intermediário e o político.
O empresário tem muito a ganhar com a aprovação de um determinado projecto que só o político pode aprovar.
O empresário tem muito a ganhar com a aprovação de um determinado projecto que só o político pode aprovar.
O intermediário tem acesso directo ao político e mantém com ele uma grande relação de confiança (por exemplo, são tio e sobrinho). Para alem disso, o intermediário é conhecido pelos seus serviços de intermediação, que consistem em colocar pessoas em contacto umas com as outras para resolver licenciamentos.
A coisa funciona assim: O empresário vai ter com o intermediário (isto é perfeitamente legal). O intermediário coloca o empresário e o político em contacto (isto é perfeitamente legal). O licenciamento é feito de acordo com a lei (isto é perfeitamente legal). O intermediário recebe uma comissão pelos seus serviços de intermediação (isto é perfeitamente legal). Até pode receber o dinheiro num off shore (isto é perfeitamente legal). Passados 2 meses há eleições. O tio, como bom amigo da família, resolve apoiar a Democracia através do financiamento da campanha eleitoral do sobrinho (isto é perfeitamente legal e compreensível).
Como estão a ver, qualquer jurista conseguirá provar que cada um dos actos desta trama é legal. Não há crime. Podem ir todos em paz.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Socratices
«Famílias têm mais rendimento com novas regras do IRS», título do «Diário Económico».
Este tipo de notícia que durante o dia de hoje passou em quase todos os meios de comunicação, é bem o exemplo da típica aldrabice deste aldrabão mor, que é José Socrates.
Este tipo de notícia que durante o dia de hoje passou em quase todos os meios de comunicação, é bem o exemplo da típica aldrabice deste aldrabão mor, que é José Socrates.
Aquilo que o Governo faz é, diminuindo a taxa de retenção na fonte em sede de IRS vai permitir a que muita gente durante o corrente ano (eleitoral, triplamente), vá ter um benefício no seu vencimento mensal. Porém isso significa que para o ano, quando se for a receber o reembolso do IRS, esse valor diminui.
Ou seja, o governo não altera as regras de modo a que as famílias tenham mais rendimento, apenas dá mais no presente ano (triplamente eleitoral), para retirar no próximo ano.
Ou seja, o governo não altera as regras de modo a que as famílias tenham mais rendimento, apenas dá mais no presente ano (triplamente eleitoral), para retirar no próximo ano.
É a esperteza saloia de um engenheiro aldrabão.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Bushismos
O termo "Bushismo" serve para qualificar os dotes de oratória de George W. Bush, eis aqui alguns do melhores exemplos dessa prática.
"Eles me mal-subestimaram."
"Não há dúvida de que no minuto em que eu fui eleito, as nuvens de tempestade no horizonte estavam chegando quase directamente sobre nós."
"Eu quero agradecer ao meu amigo, o senador Bill Frist, por se juntar a nós hoje. Ele se casou com uma menina do Texas, eu quero que vocês saibam. Karyn está connosco. Uma menina do Oeste do Texas, exactamente como eu."
"Há um século e meio, os Estados Unidos e o Japão formam uma das maiores e mais duradouras alianças dos tempos modernos."
"A guerra contra o terror envolve Saddam Hussein por causa da natureza de Saddam Hussein, da história de Saddam Hussein, e a sua determinação de aterrorizar a si mesmo."
"Eu acho que a guerra é um lugar perigoso."
"O embaixador e o general estavam relatando-me sobre a – a grande maioria dos iraquianos querem viver em um mundo pacífico e livre. E nós vamos achar essas pessoas e levá-las à Justiça."
"Sociedades livres são sociedades cheias de esperança. E sociedades livres serão aliadas contra os poucos odiosos que não têm consciência, que matam ao gosto de um chapéu."
"Você sabe, uma das partes mais difíceis do meu trabalho é conectar o Iraque à guerra ao terrorismo."
"Ler é básico para todo o aprendizado."
"Como governador do Texas, eu estabeleci altos padrões para as nossas escolas públicas, e eu cumpri esses padrões."
"Você ensina uma criança a ler, e ele ou ela ('he or her' em inglês, em vez do correcto: 'he or she') vai conseguir passar num teste de escrita."
Sobre economia
"Eu entendo o crescimento dos negócios pequenos. Eu fui um."
"É claramente um orçamento. Tem muitos números nele."
"Eu continuo confiante em Linda. Ela será uma óptima secretária de Trabalho. Do que eu li na imprensa, ela é perfeitamente qualificada."
"Primeiro, deixe-me esclarecer bem, pessoas pobres não são necessariamente assassinos. Só porque você não é rico, não significa que você está disposta a matar."
Sobre saúde
"Eu não acho que nós devamos ser sublimináveis sobre a diferença entre nossos pontos de vista sobre remédios que exigem prescrição."
"Doutores demais estão deixando o negócio. Muitos obstetras e ginecologistas não estão podendo praticar o seu amor às mulheres pelo país."
Sobre tecnologia
"Seria um erro para o Senado americano permitir que qualquer tipo de clonagem humana saísse daquela sala."
"A informação está em movimento. Você sabe, o noticiário da noite é uma forma, é claro, mas também está se movimentando pela blogosfera e através das internets."
Sobre governar
"Eu tenho uma visão diferente de liderança. Uma liderança é alguém que consegue unir as pessoas."
"Eu sou o decisor, e eu decido o que é melhor."
"E a verdade é que muitos relatórios de Washington nunca são lidos por ninguém. Para mostrar como este é importante, eu o li e Tony Blair o leu."
"A única coisa que posso dizer é que quando o governador liga, eu atendo o telefone."
"Eu já terei morrido há anos antes que alguma pessoa esperta descubra o que aconteceu dentro do Salão Oval."
Sobre outros assuntos
"Eu sei que os seres humanos e os peixes podem coexistir pacificamente."
"Famílias são onde a nossa nação encontra esperança, onde as asas viram sonhos."
"Aqueles que entram no país ilegalmente violam a lei."
"Isso é George Washington, o primeiro presidente, é claro. O que é interessante sobre ele é que eu li três – três ou quatro livros sobre ele no último ano. Isso não é interessante?"
Sobre si mesmo
"Eles me mal-subestimaram."
(Bush inventou a palavra 'misunderestimated')Bentonville, Arkansas, 6 de Novembro de 2000
"Não há dúvida de que no minuto em que eu fui eleito, as nuvens de tempestade no horizonte estavam chegando quase directamente sobre nós."
Washington, 11 de Maio de 2001
"Eu quero agradecer ao meu amigo, o senador Bill Frist, por se juntar a nós hoje. Ele se casou com uma menina do Texas, eu quero que vocês saibam. Karyn está connosco. Uma menina do Oeste do Texas, exactamente como eu."
Nashville, Tennessee, 27 de Maio de 2004
Sobre política externa
"Há um século e meio, os Estados Unidos e o Japão formam uma das maiores e mais duradouras alianças dos tempos modernos."
(Bush esquecendo-se da Segunda Guerra Mundial)Tóquio, 18 de Fevereiro de 2002
"A guerra contra o terror envolve Saddam Hussein por causa da natureza de Saddam Hussein, da história de Saddam Hussein, e a sua determinação de aterrorizar a si mesmo."
Grand Rapids, Michigan, 29 de Janeiro de 2003
"Eu acho que a guerra é um lugar perigoso."
Washington, 7 de Maio de 2003
"O embaixador e o general estavam relatando-me sobre a – a grande maioria dos iraquianos querem viver em um mundo pacífico e livre. E nós vamos achar essas pessoas e levá-las à Justiça."
Washington, 27 de Outubro de 2003
"Sociedades livres são sociedades cheias de esperança. E sociedades livres serão aliadas contra os poucos odiosos que não têm consciência, que matam ao gosto de um chapéu."
Washington, 17 de Setembro de 2004
"Você sabe, uma das partes mais difíceis do meu trabalho é conectar o Iraque à guerra ao terrorismo."
Washington, 6 de Setembro de 2006
Sobre educação
"Ler é básico para todo o aprendizado."
Reston, Virginia, 28 de Março de 2000
"Como governador do Texas, eu estabeleci altos padrões para as nossas escolas públicas, e eu cumpri esses padrões."
Entrevista à CNN, 30 de Agosto de 2000
"Você ensina uma criança a ler, e ele ou ela ('he or her' em inglês, em vez do correcto: 'he or she') vai conseguir passar num teste de escrita."
Townsend, Tennessee, 21 de Fevereiro de 2001
Sobre economia
"Eu entendo o crescimento dos negócios pequenos. Eu fui um."
Entrevista ao New York Daily News, 19 de Fevereiro de 2000
"É claramente um orçamento. Tem muitos números nele."
Entrevista à agência de notícias Reuters, 5 de Maio de 2000
"Eu continuo confiante em Linda. Ela será uma óptima secretária de Trabalho. Do que eu li na imprensa, ela é perfeitamente qualificada."
Austin, Texas, 8 de janeiro de 2001
"Primeiro, deixe-me esclarecer bem, pessoas pobres não são necessariamente assassinos. Só porque você não é rico, não significa que você está disposta a matar."
Washington, 19 de Maio de 2003
Sobre saúde
"Eu não acho que nós devamos ser sublimináveis sobre a diferença entre nossos pontos de vista sobre remédios que exigem prescrição."
(Bush inventou a palavra 'subliminable')Orlando, Flórida, 12 de Setembro de 2000
"Doutores demais estão deixando o negócio. Muitos obstetras e ginecologistas não estão podendo praticar o seu amor às mulheres pelo país."
Poplar Bluff, Missouri, 6 de Setembro de 2004
Sobre tecnologia
"Seria um erro para o Senado americano permitir que qualquer tipo de clonagem humana saísse daquela sala."
Washington, 10 de Abril de 2002
"A informação está em movimento. Você sabe, o noticiário da noite é uma forma, é claro, mas também está se movimentando pela blogosfera e através das internets."
Washington, 2 de Maio de 2007
Sobre governar
"Eu tenho uma visão diferente de liderança. Uma liderança é alguém que consegue unir as pessoas."
Bartlett, Tennessee, 18 de Agosto de 2000
"Eu sou o decisor, e eu decido o que é melhor."
Washington, 18 de abril de 2006
"E a verdade é que muitos relatórios de Washington nunca são lidos por ninguém. Para mostrar como este é importante, eu o li e Tony Blair o leu."
Sobre o relatório Baker-Hamilton, em Washington, 7 de Dezembro de 2006
"A única coisa que posso dizer é que quando o governador liga, eu atendo o telefone."
San Diego, Califórnia, 25 de Outubro de 2007
"Eu já terei morrido há anos antes que alguma pessoa esperta descubra o que aconteceu dentro do Salão Oval."
Washington, 12 de Maio de 2008
Sobre outros assuntos
"Eu sei que os seres humanos e os peixes podem coexistir pacificamente."
Saginaw, Michigan, 29 de Setembro de 2000
"Famílias são onde a nossa nação encontra esperança, onde as asas viram sonhos."
LaCrosse, Wisconsin, 18 de Outubro de 2000
"Aqueles que entram no país ilegalmente violam a lei."
Tucson, Arizona, 28 de Novembro de 2005
"Isso é George Washington, o primeiro presidente, é claro. O que é interessante sobre ele é que eu li três – três ou quatro livros sobre ele no último ano. Isso não é interessante?"
Washington, 5 de Maio de 2006
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
É isto um homem de paz, diálogo, concórdia e outras tretas que, na verdade, para ele não devem fazer muito sentido.
"Cardeal-patriarca alerta portuguesas para riscos de casamentos com muçulmanos ."
É claro que o facto de no ano passado 43 mulheres terem sido mortas pelos companheiros portugueses e provavelmente bons católicos, não transforma o casamento com católicos um factor de risco para as católicas senhoras.
As palavras do Cardeal Patriarca são gravíssimas e parecem destinadas a enquadrar Portugal no actual clima de intolerância religiosa e cultural, que se vive a nível internacional.
A direita dita muito liberal, não perdeu a opurtunidade para vir mostrar o seu apoio ao cardeal.
Lamentável e condenável!
É claro que o facto de no ano passado 43 mulheres terem sido mortas pelos companheiros portugueses e provavelmente bons católicos, não transforma o casamento com católicos um factor de risco para as católicas senhoras.
As palavras do Cardeal Patriarca são gravíssimas e parecem destinadas a enquadrar Portugal no actual clima de intolerância religiosa e cultural, que se vive a nível internacional.
A direita dita muito liberal, não perdeu a opurtunidade para vir mostrar o seu apoio ao cardeal.
Lamentável e condenável!
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Olha quem aparece na altura própria.
"Bin Laden apela à guerra santa para vingar ofensiva israelita contra Gaza."
Já só faltava o papão do fantasma do Bin Ladem, para mostrar os perigos a que os pobres dos israelitas estão sujeitos. Com gente tão perigosa e com um poder de destruição tão diabólico, está justificado o comportamento dos sionistas.
Já só faltava o papão do fantasma do Bin Ladem, para mostrar os perigos a que os pobres dos israelitas estão sujeitos. Com gente tão perigosa e com um poder de destruição tão diabólico, está justificado o comportamento dos sionistas.
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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Um terço são crianças!
As tropas israelitas já ultrapassaram o milhar de mortos em Gaza, dos quais um terço são crianças. A par da destruição do que restava de Gaza e da continuação do bloqueio, que não é mais do que a tentativa de fazer render o seu povo através do seu estrangulamento, estas são as “vitórias” de um dos mais sofisticados exércitos do mundo.
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Democracia confessional???
Uma dos argumentos que os adeptos dos sionistas gostam de esgrimir na defesa das acções do estado de Israel, baseia-se no facto de alegadamente este ser um estado democrático. Uma democracia estranha onde mais de um milhão de habitantes foi expulso das suas casas e está proibida de voltar. Pois bem, parece que deram mais um exemplo de democracia.
“A Comissão Eleitoral israelita decidiu ontem, por maioria, proibir a participação dos dois partidos árabes, o Balad e a Lista Árabe Unida, nas próximas eleições. A decisão - baseada na proibição de deputados negarem o carácter judaico do Estado, apelarem ao racismo e apoiarem luta armada contra Israel - vai estar agora nas mãos do Supremo Tribunal do país, que terá de se pronunciar até sexta-feira. Os dois partidos têm um total de sete deputados nos 120 lugares do Knesset (parlamento), representando a minoria árabe israelita (cerca de um quinto da população de Israel).”
Ficamos, entre outras coisas, a saber que na democracia israelita que negar o carácter judaico do estado, está excluído…
“A Comissão Eleitoral israelita decidiu ontem, por maioria, proibir a participação dos dois partidos árabes, o Balad e a Lista Árabe Unida, nas próximas eleições. A decisão - baseada na proibição de deputados negarem o carácter judaico do Estado, apelarem ao racismo e apoiarem luta armada contra Israel - vai estar agora nas mãos do Supremo Tribunal do país, que terá de se pronunciar até sexta-feira. Os dois partidos têm um total de sete deputados nos 120 lugares do Knesset (parlamento), representando a minoria árabe israelita (cerca de um quinto da população de Israel).”
Ficamos, entre outras coisas, a saber que na democracia israelita que negar o carácter judaico do estado, está excluído…
Afinal parece que é o lobby judaico que ...
Sempre tive para mim que Israel era uma espécie de prolongamento dos Estados Unidos, uma espécie de base para controlar o Médio Oriente e o Mediterrâneo, afinal parece que não, parece que é Israel quem controla os EUA, como se pode ver por esta entrevista de um homem que entre outras coisas, está acusado de corrupção no seu país.
Ehud Olmert, primeiro-ministro israelita, afirmou ontem num discurso que foi um telefonema seu para George Bush que forçou a secretária de Estado, Condolezza Rice, a abster-se durante a votação de quinta-feira, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, de uma resolução que pedia um cessar-fogo imediato para a Faixa de Gaza, deixando Rice “envergonhada”.
Olmert disse que exigiu falar com Bush apenas dez minutos antes da votação no Conselho de Segurança da resolução à qual Israel se opôs. “Quando vimos que a secretária de Estado, por razões que não percebemos, queria votar a favor da resolução... Procurei entrar em contacto com o Presidente Bush e eles disseram-me que ele estava em Filadélfia a fazer um discurso”, disse Olmert. “Disse-lhes: ‘não me interessa. Tenho de falar com ele agora’.”
O primeiro-ministro israelita caracterizou Bush como um “amigo sem paralelo” de Israel. “Eles tiraram-no do palco, levaram-no para outra sala e eu falei com ele. Disse-lhe: ‘não pode votar a favor desta resolução’. E ele respondeu-me: ‘Escute, eu não sei nada sobre isso, não o vi, não estou familiarizado com a forma como está formulado’.” Olmert contou que disse então a Bush: “‘Eu estou familiarizado com ele. Não pode votar a favor’. “Ele deu a ordem à secretária de Estado e ela não votou a favor – a resolução que ela própria concebeu, formulou, organizou e manobrou para ser aprovada. Ela ficou bastante envergonhada e absteve-se na resolução que ela própria criou.”
Ehud Olmert, primeiro-ministro israelita, afirmou ontem num discurso que foi um telefonema seu para George Bush que forçou a secretária de Estado, Condolezza Rice, a abster-se durante a votação de quinta-feira, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, de uma resolução que pedia um cessar-fogo imediato para a Faixa de Gaza, deixando Rice “envergonhada”.
Olmert disse que exigiu falar com Bush apenas dez minutos antes da votação no Conselho de Segurança da resolução à qual Israel se opôs. “Quando vimos que a secretária de Estado, por razões que não percebemos, queria votar a favor da resolução... Procurei entrar em contacto com o Presidente Bush e eles disseram-me que ele estava em Filadélfia a fazer um discurso”, disse Olmert. “Disse-lhes: ‘não me interessa. Tenho de falar com ele agora’.”
O primeiro-ministro israelita caracterizou Bush como um “amigo sem paralelo” de Israel. “Eles tiraram-no do palco, levaram-no para outra sala e eu falei com ele. Disse-lhe: ‘não pode votar a favor desta resolução’. E ele respondeu-me: ‘Escute, eu não sei nada sobre isso, não o vi, não estou familiarizado com a forma como está formulado’.” Olmert contou que disse então a Bush: “‘Eu estou familiarizado com ele. Não pode votar a favor’. “Ele deu a ordem à secretária de Estado e ela não votou a favor – a resolução que ela própria concebeu, formulou, organizou e manobrou para ser aprovada. Ela ficou bastante envergonhada e absteve-se na resolução que ela própria criou.”
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Grandes feitos
Enquanto isso, os nabos e perigosíssimos terroristas do Hamas, só conseguiram abater 13 israelitas entre os quais 10 militares...
Imagem retirado do Arrastão.
Imagem retirado do Arrastão.
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Os discurso do chefe
"O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) abriu um total de 18 concursos, para 173 vagas, onde era exigida a leitura de uma intervenção do primeiro-ministro, José Sócrates, no âmbito do programa governamental Novas Oportunidades. O DN teve acesso às 18 circulares informativas, emitidas após deliberação do conselho directivo do IEFP de 29 de Dezembro de 2008 e verificadas a 31 desse mesmo mês, onde são descritos os requisitos de candidatura a vários lugares de promoção. Em todos os concursos há uma prova escrita de conhecimentos, para a qual é sugerida documentação relevante, como leis orgânicas, e a leitura de uma intervenção do primeiro-ministro no programa Novas Oportunidades."
Da forma como as coisas estão a evoluir, qualquer dia na escola os miudos vão ter de aprender os grandes discursos do "Grande timoneiro" José Sócrates... O desastre é mais que certo!
Desmascarando as mentiras
Na semana passada o exército israelita bombardeou duas escolas em Gaza administradas pela ONU, numa delas morreram mais de 40 pessoas entre elas várias crianças. Israel veio logo desculpar-se dizendo que das escolas tinham sido lançados foguetes contra o seu território, no entanto os representantes da ONU desmentiram tais afirmações e consideraram o incidente como "assustador" e "totalmente inaceitável".
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Vendo que a sua mentira não pegava, as autoridades israelitas tentam fazer crer agora que se tratou de um “erro”, ou seja, estaríamos perante um dos famosos “danos colaterais”.
“Um inquérito israelita sobre o ataque que atingiu uma escola das Nações Unidas na Faixa de Gaza na semana passada teria concluído que ele foi provocado por um erro de pontaria, de acordo com o jornal israelita Haaretz.”
Vendo que a sua mentira não pegava, as autoridades israelitas tentam fazer crer agora que se tratou de um “erro”, ou seja, estaríamos perante um dos famosos “danos colaterais”.
“Um inquérito israelita sobre o ataque que atingiu uma escola das Nações Unidas na Faixa de Gaza na semana passada teria concluído que ele foi provocado por um erro de pontaria, de acordo com o jornal israelita Haaretz.”
A verdade é que para Israel todos os palestinos são alvos a abater e esta história não deixa de ser exemplar para mostrar o tipo de mentira usada para justificar os crimes de guerra.
Entretanto, ouço no noticiário da SICnoticias a seguinte afirmação a propósito de mais um bombardeamento israelita matando inocentes: “o bombardeamento foi sobre uma zona bastante povoada, controlada pelo Hamas”. O que me fez impressão foi aquela refencia ao “controlada pelo Hamas”, mas então Gaza (tirando as partes onde está o exército israelita) não está toda controlada pelo Hamas? Porquê aquela referência? Só por uma razão, para justificar a morte de inocentes, para lembrar uma outra mentira bastante propalada pelos defensores dos sionistas, a de que o Hamas se esconde entre a população, o que justificaria a matança de inocentes.
Assim se faz informação ou manipulação.
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sábado, 10 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Crimes de guerra
A legenda desta foto da “Times on line”, é a seguinte: “The pale blue 155mm rounds are clearly marked with the designation M825A1, an American-made white phosphorus munition”
Seria ridículo, se não tivesse como objectivo deturpar a realidade, o facto de muitos jornalistas denominarem os foguetes artesanais que o Hamas lança sobre Israel como “mísseis”. No entanto é raro o meio de comunicação que refere o facto de o Exército de Israel estar a usar bombas com Fósforo contra a população de Gaza, em Portugal tal noticia ainda não mereceu qualquer referência dos principais meios de comunicação, pelo menos que me tenha apercebido.
O uso desse tipo de material contra populações civis é proibido pelas leis internacionais, ou seja mais uma prova, a juntar a tantas outras, dos crimes de guerra que Israel vem praticando na sua sanha contra o povo palestino.
Seria ridículo, se não tivesse como objectivo deturpar a realidade, o facto de muitos jornalistas denominarem os foguetes artesanais que o Hamas lança sobre Israel como “mísseis”. No entanto é raro o meio de comunicação que refere o facto de o Exército de Israel estar a usar bombas com Fósforo contra a população de Gaza, em Portugal tal noticia ainda não mereceu qualquer referência dos principais meios de comunicação, pelo menos que me tenha apercebido.
O uso desse tipo de material contra populações civis é proibido pelas leis internacionais, ou seja mais uma prova, a juntar a tantas outras, dos crimes de guerra que Israel vem praticando na sua sanha contra o povo palestino.
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Os mandamentos dos meios de desinformação.
No conflito do Médio Oriente os meios de comunicação tem tido uma atitude mais do que parcial. Eis algumas regras que as redacções dos diferentes meios de comunicação parecem ter determinado.
1 - No Médio Oriente são sempre os árabes quem atacam primeiro e sempre é Israel quem se defende. A essa defesa se chama “represália”.
2 – Nem árabes nem palestinos nem libaneses têm direito a matar civis. A isso se chama “terrorismo”.
3 – Israel tem o directo de matar civis. A isso se chama “legitima defesa”.
4 – Quando Israel mata civis em massa, as potencias ocidentais pedem que o faça com mais cuidado. A isso se chama “reacção da comunidade internacional”.
5 – Nem palestinos, nem libaneses têm direito a capturar soldados israelitas dentro de instalações militares, sentinelas ou em postos de combate. A isso se chama “sequestro de pessoas inocentes”.
6 – Israel tem direito a sequestrar a qualquer hora e em qualquer lugar quantos palestinos e libaneses queiram. O número actual de detidos ronda os 10 mil, dos quais 300 são crianças e mil são mulheres. Não precisam de prova alguma da sua culpa, têm o direito a mantê-los presos indefinidamente, ainda que sejam autoridades democraticamente eleitas pelos palestinianos. A isso se chama “encarceramento de terroristas”. Actualmente Israel tem deputados e ministros palestinos presos.
7 – Quando se menciona a palavra “Hezbollah”, é obrigatório acrescentar a frase “apoiados e financiados pela Síria e pelo Irão”.
8 – Quando se menciona “Israel”, está determinantemente proibido acrescentar: “apoiados e financiados pelos EUA”. Isso poderia dar a impressão de que o conflito é desigual e de que a existência de Israel não corre perigo.
9 – Em informações sobre Israel, há que evitar sempre que apareçam as seguintes afirmações: “Territórios ocupados”, “Resoluções da ONU”, “ Violações dos direitos humanos” e “Convenção de Genebra”.
10 – Os palestinos, ou os libaneses, são sempre “cobardes” que se escondem entre a população civil que “não os quer”. Se dormem em casa com as suas famílias, isso tem um nome:”cobardia”. Israel tem o direito a aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde dormem. A isso se chama “acção cirúrgica de alta precisão”.
11 – Os Israelitas falam melhor inglês, francês, castelhano ou português, que os árabes. Por isso merecem ser entrevistados com maior frequência e ter mais oportunidades que os árabes para explicar ao grande público as presentes regras de redacção. A isso se chama “neutralidade jornalística”.
12 – Os israelitas têm o direito de estrangular a população palestina nomeadamente de Gaza a comunicar com o exterior, impedindo nomeadamente a entrada e saída de alimentos, combustíveis, ou medicamentos. A isso se chama “protecção do seu território” e nada têm a ver com crimes contra a humanidade.
13 – Se os palestinianos procuram furar o bloqueio, nomeadamente através da construção de túneis que ligam Gaza ao Egipto, a isso se chama “contrabando de material de guerra”, Israel adquire o seu material de guerra, legalmente, nas grandes feiras internacionais, normalmente material de ponta fornecido (dado) pelos EUA.
14 – Chamar aos foguetes artesanais que o Hamas lança sobre Israel: “mísseis”. Mesmo que a sua capacidade de destruição seja diminuta, durante os últimos sete anos, estes projécteis causaram a morte de 17 israelitas.
15 – Não fazer comentários sobre o tipo de armamento que Israel usa nem sobre a sua capacidade destruidora, muito menos sobre a disparidade de meios de um lado e de outro. Israel há poucos dias, só num bombardeamento, de poucos minutos, que realizou sobre uma escola a cargo da ONU, causou à volta de 40 mortos.
16 – Todas as pessoas que não concordam ou põem em causa estas regras, são e assim devem ser designadas como “antisemitas”, “apoiantes de terroristas” e “gente perigosa”.
1 - No Médio Oriente são sempre os árabes quem atacam primeiro e sempre é Israel quem se defende. A essa defesa se chama “represália”.
2 – Nem árabes nem palestinos nem libaneses têm direito a matar civis. A isso se chama “terrorismo”.
3 – Israel tem o directo de matar civis. A isso se chama “legitima defesa”.
4 – Quando Israel mata civis em massa, as potencias ocidentais pedem que o faça com mais cuidado. A isso se chama “reacção da comunidade internacional”.
5 – Nem palestinos, nem libaneses têm direito a capturar soldados israelitas dentro de instalações militares, sentinelas ou em postos de combate. A isso se chama “sequestro de pessoas inocentes”.
6 – Israel tem direito a sequestrar a qualquer hora e em qualquer lugar quantos palestinos e libaneses queiram. O número actual de detidos ronda os 10 mil, dos quais 300 são crianças e mil são mulheres. Não precisam de prova alguma da sua culpa, têm o direito a mantê-los presos indefinidamente, ainda que sejam autoridades democraticamente eleitas pelos palestinianos. A isso se chama “encarceramento de terroristas”. Actualmente Israel tem deputados e ministros palestinos presos.
7 – Quando se menciona a palavra “Hezbollah”, é obrigatório acrescentar a frase “apoiados e financiados pela Síria e pelo Irão”.
8 – Quando se menciona “Israel”, está determinantemente proibido acrescentar: “apoiados e financiados pelos EUA”. Isso poderia dar a impressão de que o conflito é desigual e de que a existência de Israel não corre perigo.
9 – Em informações sobre Israel, há que evitar sempre que apareçam as seguintes afirmações: “Territórios ocupados”, “Resoluções da ONU”, “ Violações dos direitos humanos” e “Convenção de Genebra”.
10 – Os palestinos, ou os libaneses, são sempre “cobardes” que se escondem entre a população civil que “não os quer”. Se dormem em casa com as suas famílias, isso tem um nome:”cobardia”. Israel tem o direito a aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde dormem. A isso se chama “acção cirúrgica de alta precisão”.
11 – Os Israelitas falam melhor inglês, francês, castelhano ou português, que os árabes. Por isso merecem ser entrevistados com maior frequência e ter mais oportunidades que os árabes para explicar ao grande público as presentes regras de redacção. A isso se chama “neutralidade jornalística”.
12 – Os israelitas têm o direito de estrangular a população palestina nomeadamente de Gaza a comunicar com o exterior, impedindo nomeadamente a entrada e saída de alimentos, combustíveis, ou medicamentos. A isso se chama “protecção do seu território” e nada têm a ver com crimes contra a humanidade.
13 – Se os palestinianos procuram furar o bloqueio, nomeadamente através da construção de túneis que ligam Gaza ao Egipto, a isso se chama “contrabando de material de guerra”, Israel adquire o seu material de guerra, legalmente, nas grandes feiras internacionais, normalmente material de ponta fornecido (dado) pelos EUA.
14 – Chamar aos foguetes artesanais que o Hamas lança sobre Israel: “mísseis”. Mesmo que a sua capacidade de destruição seja diminuta, durante os últimos sete anos, estes projécteis causaram a morte de 17 israelitas.
15 – Não fazer comentários sobre o tipo de armamento que Israel usa nem sobre a sua capacidade destruidora, muito menos sobre a disparidade de meios de um lado e de outro. Israel há poucos dias, só num bombardeamento, de poucos minutos, que realizou sobre uma escola a cargo da ONU, causou à volta de 40 mortos.
16 – Todas as pessoas que não concordam ou põem em causa estas regras, são e assim devem ser designadas como “antisemitas”, “apoiantes de terroristas” e “gente perigosa”.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Hipocrisia sangrenta
"O Hamas quebrou a trégua e tem de pagar, devendo desde já sujeitar-se ao regresso ao cessar-fogo faça o inimigo o que fizer, sentenciam os diplomatas civilizados. Trégua que verdadeiramente nunca existiu, uma vez que foi desde logo desrespeitada pelo Estado de Israel ao violar um dos seus pressupostos essenciais: o fim do bloqueio humanitário a Gaza. Durante os últimos seis meses o cerco não apenas se manteve como se apertou.
Como movimento terrorista, o Hamas tem que pagar, dirão ainda e sempre os civilizados senhores do poder de distinguir os que são e os que não são terroristas, do mesmo modo que lançam guerras contra possuidores de armas de extermínio que nunca existiram."
Como movimento terrorista, o Hamas tem que pagar, dirão ainda e sempre os civilizados senhores do poder de distinguir os que são e os que não são terroristas, do mesmo modo que lançam guerras contra possuidores de armas de extermínio que nunca existiram."
Ler texto completo de José Goulão no Le Monde Diplomatique
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Grito e choro por Gaza e por Israel
"Há momentos em que a nossa consciência nos impede, perante acontecimentos trágicos, de ficarmos silenciosos porque ao não reagirmos estamos a ser cúmplices dos mesmos por concordância, omissão ou cobardia.
O que está a acontecer entre Gaza e Israel é um desses momentos. É intolerável, é inaceitável e é execrável a chacina que o governo de Israel e as suas poderosíssimas forças armadas estão a executar em Gaza a pretexto do lançamento de roquetes por parte dos resistentes (“terroristas”) do movimento Hamas."
O que está a acontecer entre Gaza e Israel é um desses momentos. É intolerável, é inaceitável e é execrável a chacina que o governo de Israel e as suas poderosíssimas forças armadas estão a executar em Gaza a pretexto do lançamento de roquetes por parte dos resistentes (“terroristas”) do movimento Hamas."
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ALZARITH TOMBADA NA RUA
"Aqui, a morte não consente metáforas. A miúda está estendida na rua, um fio de sangue saiu da nuca e secou no pó da rua, a rua traça um diâmetro com a eternidade. Chamava-se Alzarith, tinha seis anos, e corria - sabe-se lá para onde? Mas corria, penso, atribuindo à modesta ideia a substância improvisada das coisas. Os miúdos são feitos para correr e transportar no riso a felicidade dos adultos. Os miúdos não nascem para sujeitos destas fotografias, marcadas pela recôndita obscenidade da morte.
Podemos, talvez, reconstituir, mentalmente, o silêncio de depois do tiro fatal. A rua está deserta. Volátil, o pó atribui à cena uma densidade inesperadamente bela, comovente e humilde. Alzarith, os cabelos longos de Alzarith parecem uma estrela no chão; os braços de Alzarith estão abertos, crucificados num espanto sem palavras, num assombro sem piedade; e uma das pernas ergue-se levemente. Jaz. A fotografia não é o mudo instante de uma tragédia. É o absoluto da infâmia. É a insuportável humilhação aplicada pela morte.
Sem tecto, entre ruínas.(…) Nem vivalma - e a rua é longa e larga. Pressente-se o silêncio e a desolação. A quem pertence esta Alzarith, cujo nome o repórter fotográfico apôs na legenda, tirando-o do árabe antigo e cujo ambíguo significado poderá ser: a que ninguém conhece. Mal aplicado o nome: alguém deverá, certamente, conhecer a menina caída na rua. Serão vivos, ainda, os pais? Terá irmãos e irmãs? Quem a chora? Quem a procura? Quem por ela desespera?
Houve um homem desavisado, e certamente em dia de cólera, que descarregou, em duas frases cruéis e cegas, o secreto desassossego que o perseguia: "Todos somos culpados. Ninguém é inocente." Alzarith é culpada de quê? De ter nascido num mundo concentracionário, de ser cativa de uma época da qual tudo ignoramos ou tudo desejamos ignorar? A fotografia evoca a perda de sentido e, também, a teatralização com que a morte se ornamenta, sem arrependimento nem pesar.
O conceito de crime (penso agora, examinando, detidamente, a imagem e o que ela oculta) adquire, aqui, uma envergadura difícil de interpretar. A comparência do horror, ei-la, como urgência universal da memória e da auto-acusação. Multiplicam-se as declarações piedosas. As metáforas do arrependimento, da confissão e das desculpas passam a outra escala. E Alzarith está estendida na rua, tornando-se numa outra banalidade da aversão e do ódio. Na gíria, foi reduzida a um bom "boneco", tema de primeira página de jornal ou de capa de revista. Inventaram-lhe um nome. Porém, será sempre ela, a menina morta numa poeirenta rua de Gaza. "
Baptista-Bastos, escritor e jornalista
Podemos, talvez, reconstituir, mentalmente, o silêncio de depois do tiro fatal. A rua está deserta. Volátil, o pó atribui à cena uma densidade inesperadamente bela, comovente e humilde. Alzarith, os cabelos longos de Alzarith parecem uma estrela no chão; os braços de Alzarith estão abertos, crucificados num espanto sem palavras, num assombro sem piedade; e uma das pernas ergue-se levemente. Jaz. A fotografia não é o mudo instante de uma tragédia. É o absoluto da infâmia. É a insuportável humilhação aplicada pela morte.
Sem tecto, entre ruínas.(…) Nem vivalma - e a rua é longa e larga. Pressente-se o silêncio e a desolação. A quem pertence esta Alzarith, cujo nome o repórter fotográfico apôs na legenda, tirando-o do árabe antigo e cujo ambíguo significado poderá ser: a que ninguém conhece. Mal aplicado o nome: alguém deverá, certamente, conhecer a menina caída na rua. Serão vivos, ainda, os pais? Terá irmãos e irmãs? Quem a chora? Quem a procura? Quem por ela desespera?
Houve um homem desavisado, e certamente em dia de cólera, que descarregou, em duas frases cruéis e cegas, o secreto desassossego que o perseguia: "Todos somos culpados. Ninguém é inocente." Alzarith é culpada de quê? De ter nascido num mundo concentracionário, de ser cativa de uma época da qual tudo ignoramos ou tudo desejamos ignorar? A fotografia evoca a perda de sentido e, também, a teatralização com que a morte se ornamenta, sem arrependimento nem pesar.
O conceito de crime (penso agora, examinando, detidamente, a imagem e o que ela oculta) adquire, aqui, uma envergadura difícil de interpretar. A comparência do horror, ei-la, como urgência universal da memória e da auto-acusação. Multiplicam-se as declarações piedosas. As metáforas do arrependimento, da confissão e das desculpas passam a outra escala. E Alzarith está estendida na rua, tornando-se numa outra banalidade da aversão e do ódio. Na gíria, foi reduzida a um bom "boneco", tema de primeira página de jornal ou de capa de revista. Inventaram-lhe um nome. Porém, será sempre ela, a menina morta numa poeirenta rua de Gaza. "
Baptista-Bastos, escritor e jornalista
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
As hordas bárbaras continuam a impor a sua lei!
"Nós vivemos com preocupação. Durante toda a noite passada, não havia jeito de dormir, com os bombardeios, e não havia jeito de entrar em contacto com nossos parentes. Eu tenho duas irmãs que moram no campo de refugiados de Jebaliya e elas também estavam tentando deixar as suas casas.
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domingo, 4 de janeiro de 2009
Fim do ataque israelita e do bloqueio a Gaza!
Manifestações em Portugal, contra o bárbaro ataque do exército israelita à faixa de Gaza.
05.01.2009 (amanhã) _ Largo de S. Domingos às 18.00h
08.01.2009 _ Embaixada de Israel às 18.00h
Porto
08.01.2009 _ “Noite de inquietação”, Púcaros-Bar, Arcos da Ribeira às 22 horas
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sábado, 3 de janeiro de 2009
Triste contabilidade
Nos recentes ataques israelitas a Gaza já foram assassinadas 75 crianças. Há dias ao ler uma noticia em que se dava conta do assassinato de mais duas crianças palestinianas, dei por mim a pensar que se, se tratassem de crianças israelitas qual não seria o impacto que tal facto teria na informação ocidental. Teria o impacto necessário para que pudesse justificar a continuação dos actos bárbaros das hordas sionistas!
Agora descobri esta triste contabilidade de crianças mortas no conflito da Palestina, julgo que é significativo.
Entretanto o exército israelita, ainda não satisfeito com toda a carnificina e destruição, invadiu o território de Gaza.
Curiosamente esta carnificina desenrola-se no intervalo entre a saída de Bush e a entrada de Obana, permitindo a Obama um cúmplice silêncio e dessa forma proteger a sua imagem. Também não é de descurar a coicidencia do desencadear destes crimes com as próximas eleições israelitas e o beneficio que destas acções pode tirar a actual coligação no poder. Para estes criminosos a vida das crianças palestinas vale bem mais uma mão cheia de votos.
Agora descobri esta triste contabilidade de crianças mortas no conflito da Palestina, julgo que é significativo.
Entretanto o exército israelita, ainda não satisfeito com toda a carnificina e destruição, invadiu o território de Gaza.
Curiosamente esta carnificina desenrola-se no intervalo entre a saída de Bush e a entrada de Obana, permitindo a Obama um cúmplice silêncio e dessa forma proteger a sua imagem. Também não é de descurar a coicidencia do desencadear destes crimes com as próximas eleições israelitas e o beneficio que destas acções pode tirar a actual coligação no poder. Para estes criminosos a vida das crianças palestinas vale bem mais uma mão cheia de votos.
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Para se perceber o que se passa em Gaza
População de Gaza 1,4 milhões de habitantes. (uma das zonas mais densamente povoadas do planeta).
60% da população composta por refugiados.
60% da população composta por refugiados.
48,1% da população com menos 14 anos.
360 km² de área (pouco mais do que o concelho de Tomar).
População alfabetizada (mais de 15 anos): 92.4% (Portugal: 93.3%).
Esperança média de vida: 72 anos (Portugal: 78).
A viver abaixo do limiar de pobreza, em 2006: 63%.
A viver abaixo do limiar de pobreza, em 2008: 80%.
Gastos de cada agregado familiar em comida em 2004: 37%.
Gastos de cada agregado familiar em comida em 2007: 62%.
População dependente da ajuda alimentar (Março de 2008): 1,1 milhões.
Taxa de desemprego: 40%.
Disel disponível para abastecer os geradores dos hospitais: 30% a 40% do necessário.
Máquinas de raio-x estragadas por causa dos cortes eléctricos: 80%.
Ambulâncias destruídas: 80% da frota.
Israelitas mortos pelos rockets lançados de Gaza desde 2001: 23.
Palestinianos de Gaza mortos pelas forças israelitas na última semana: 421.
Civis palestinianos de Gaza mortos pelas forças israelitas entre Setembro de 2000 e Agosto de 2008: 2,051 (Gaza e Cisjordânia: 3727 - 848 crianças).
Palestinianos de Gaza feridos pelas forças israelitas entre Setembro de 2000 e Agosto de 2008:12,261.
Casas de Gaza totalmente demolidas por Israel entre Setembro de 2000 e Agosto de 2008: 2,996.
Casas de Gaza parcialmente demolidas por Israel entre Setembro de 2000 e Agosto de 2008: 3,264.
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Para se perceber o que se passa na Palestina
Este novo conjunto de mapas da Palestina, mostra à esquerda a situação em 1946, temos a verde as terras pertencentes a arabes e a branco as terras pertencentes ao judeus, nessa altura a Palestina era administrada pela potencia colonial que era a Inglaterra. Essa situação era a que se registava antes da decisão da ONU em dividir a Palestina, dando origem ao segundo mapa a contar da esquerda, que corresponde às fronteiras internacionalmente definidas em 1947 e ainda hoje aceites, aquelas que o Hamas e a Autoridade Palestiniana reclamam e que criminosamente Israel se recusa a pôr em prática.
O terceiro mapa foi a situação de facto que o movimento terrorista, desencadeado pelos sionistas, impôs em 1947 na Palestina e por último temos a situação actual.
O terceiro mapa foi a situação de facto que o movimento terrorista, desencadeado pelos sionistas, impôs em 1947 na Palestina e por último temos a situação actual.
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Para se perceber o que se passa na Palestina
Para se perceber um pouco melhor a situação na Palestina, na imagem da esquerda temos o mapa delineado pela ONU em 1947 e que são as fronteiras reconhecidas internacionalmente. O que tanto o Hamas como a Autoridade Palestiniana desejam é que Israel cumpra com esta determinação internacional e regresse às fronteiras legalmente definidas.
Na imagem da direita está a situação actual, o território palestino transformado por Israel em inúmeros campos de concentração.
Na imagem da direita está a situação actual, o território palestino transformado por Israel em inúmeros campos de concentração.
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