sábado, 3 de janeiro de 2009

Histórias de um Partido dito socialista.

José Sócrates tem pelo menos um militante disposto a enfrentá-lo no próximo Congresso. Chama-se Armando Ramalho e propõe-se denunciar as malfeitorias do aparelho socialista .

Armando Ramalho, está em conflito com o aparelho socialista de Odivelas e impugnou as eleições para a concelhia. Acusa o aparelho de promover o pagamento de quotas em massa e tem provas disso: "Alguém" pagou as quotas da sua mulher e da filha e as duas não pagavam porque queriam mesmo desfiliar-se do partido.

A ideia da candidatura começou num encontro de alegristas. Quando se dirigiu ao próprio Manuel Alegre a expôr os seus problemas. Alegre - segundo Ramalho - terá respondido: "É muito difícil ser Manuel Alegre". E então Armando Ramalho atirou: "E é muito difícil ser Ramalho em Odivelas neste partido".

Mais tarde, dirigindo-se aos membros do aparelho do PS por causa da impugnação das eleições da concelhia, voltou a repetir a ameaça: "Não me obriguem a candidatar-me para contar a toda a gente como é a vida do Partido Socialista".

E, segundo Ramalho, a vida é triste: "O estilo do actual PS sobre a batuta do actual secretário-geral" é "despachar as oposições como quem termina o expediente do dia". Ramalho critica a redução do valor das quotas de dois para um euro porque "facilita o caciquismo, quando pagam as quotas da rapaziada".

Armando Ramalho está contra o regulamento do Congresso. "Marcadas as directas para dia 13/14 de Fevereiro e o Congresso a 27, 28 e 1 de Março, considerando que o mês do Natal não é próprio à actividade política, teremos um mês e 10 dias úteis para proclamar qualquer candidato 'com coragem' e as suas políticas para o partido e para o País".

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