sábado, 3 de janeiro de 2009

Triste contabilidade

Nos recentes ataques israelitas a Gaza já foram assassinadas 75 crianças. Há dias ao ler uma noticia em que se dava conta do assassinato de mais duas crianças palestinianas, dei por mim a pensar que se, se tratassem de crianças israelitas qual não seria o impacto que tal facto teria na informação ocidental. Teria o impacto necessário para que pudesse justificar a continuação dos actos bárbaros das hordas sionistas!

Agora descobri esta triste contabilidade de crianças mortas no conflito da Palestina, julgo que é significativo.



Entretanto o exército israelita, ainda não satisfeito com toda a carnificina e destruição, invadiu o território de Gaza.

Curiosamente esta carnificina desenrola-se no intervalo entre a saída de Bush e a entrada de Obana, permitindo a Obama um cúmplice silêncio e dessa forma proteger a sua imagem. Também não é de descurar a coicidencia do desencadear destes crimes com as próximas eleições israelitas e o beneficio que destas acções pode tirar a actual coligação no poder. Para estes criminosos a vida das crianças palestinas vale bem mais uma mão cheia de votos.

2 comentários:

Silvares disse...

Realmente a situação, como de costume, está descontrolada. Os israelitas deixados à solta são tão perigosos como os fanáticos do Hamas. Imagina lá se os "soldados de de (outro) deus" tivessem meios militares semelhantes aos dos israelitas! Era a guerra total. Assim a coisa assemelha-se ainda mais a uma carnificina. Não vejo solução imediata para esta situação caótica. Obama deve estar à rasca. Bush, como de costume, não deve estar muito preocupado. No meio desta merda toda quem se lixa é a população civil.

Anónimo disse...

Que contabilidade Macabra!!
Vejo retratos de crianças mortas
pendurados em paredes com marcas de balas.
Criaças mortas em nome de deuses arquejantes de loucura.
Corpos pequenos, frágeis empilhados em mármores de morgues húmidas e frias.
Vejo olhos parados, rostos de cera, vestidos fúnebres e sinto cheiro a carne queimada.
Pairam na cidade os seus fantasmas e nas sargetas o seu sangue e o cheiro a flores mortas.
Embalamos a morte no regaço e ela cresce entre os nossos filhos.
Acariciamos a trvestida morte e ela, seca esquálida, leva pela mão aos nossos filhos.
Que silêncio tão comprometedor!