sexta-feira, 19 de junho de 2009

A metamorfose do farsante

Como milhões de portugueses, foi com natural expectativa que há dias me pespeguei em frente ao televisor, canal SIC, para ver o fenómeno da metamorfose do nosso querido primeiro José Sócrates. A imprensa do sistema (PS) e a imprensa do sistema (PSD), ou vice-versa, prometiam que iríamos assistir à transformação do feroz animal político, numa bela e pacifica borboleta.

Gostei daquilo que vi, daqueles “desculpe”, “o governo errou”, aquele tom delicodoce (agora percebo-te melhor Fernanda), aqueles olhinhos de carneiro mal morto, que confesso gostaria de ter em foto. Para quem como eu, ansiava por um bom espectáculo, confesso que a actuação do primeiro não me desiludiu.

Quando o engenheiro foi para primeiro, fui a umas manifestações dos sindicatos (como éramos poucos naquela altura e como rapidamente nos agigantámos!), havia uns cartazes que chamavam de mentiroso a sua excelência, na altura considerei exagerado, mas pouco depois percebi que era mais que verdade e que o homem mente como respira, como esta entrevista demonstrou, o homem tem dotes de aldrabão que nunca mais acabam.

Um verdadeiro farsante!

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