Segundo telegramas do Departamento de Estado americano, o então congressista republicano descreveu o encontro que teve com o líder do regime fascista, acusado de ser responsável pela morte de pelo menos 3 mil pessoas como "amistoso" e até "caloroso".
A revelação do encontro foi publicada sexta-feira pelo site noticioso Huffington Post, num texto assinado pelo jornalista e professor da Universidade de Columbia, em Nova York, John Dinges, que soube da reunião por meio de documentos sigilosos mantidos pelo Departamento de Estado que agora se tornaram do domínio público.
Os telegramas do Departamento de Estado relatam que McCain destacou que a conversa com o ditador, tratou basicamente dos "perigos do comunismo".
Segundo McCain, o assunto era "um tema com o qual o presidente (Pinochet) parecia obcecado".
De acordo com o jornalista, os documentos da embaixada do Chile e do Departamento de Estado aos quais teve acesso mostram que McCain viajou ao país a convite das autoridades chilenas.
Curiosamente, durante a actual campanha presidencial, McCain tem criticado seu rival Barack Obama, por ter dito que aceitaria encontrar-se incondicionalmente com líderes como o Raúl Castro ou o presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad.
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