terça-feira, 8 de janeiro de 2008


LEYA
"...existem vantagens da concentração no sector livreiro como em qualquer outro sector da economia".
Miguel Paes do Amaral na apresentação do novo grupo editorial LEYA composto pelas editoras Asa, Caminho, D. Quixote, Gailivro, Novagaia e Texto, a chancela moçambicana Ndzila e a editora angolana Nadjira.
Que dizem a isto?

9 comentários:

Anónimo disse...

Para já Saravá jcorreia e bem vindo sejas ao acercadanet.

Quanto a um comentário ao post, esse vem daqui a pouco.

Anónimo disse...

Quer dizer... bem vinda sejas jcorreia...

Albino disse...

Estava difícil, mas antes tarde que nunca. Bem vinda ao acercadanet, e que a tua "posteridade" seja numerososa e profícua.

Albino disse...

Mas é claro que existem vantagens na concentração. E se for total, ainda melhor. A questão é: quem aproveita essa vantagem? Mas até isso é claro.

Albino disse...

Mas é claro que existem vantagens na concentração. E se for total, ainda melhor. A questão é: quem aproveita essa vantagem? Mas até isso é claro.

Silvares disse...

Eh compadre, na precisas repetir, caraças. Há quem perceba a coisa à primeira!
:-)
Quanto ao post da Sra. J na sei bem o que pensar. Tanta concentração pode dar explosão! E esse Paes (repare-se no "e" no nominho) não me parece flor que se cheire sem torcer a penca.
Enfim, tudo ao molho exige fé em Deus, que é coisa pouco... católica?

Anónimo disse...

Tens razão Rui, mas maçarico... é maçarico...

Olaio disse...

Parece-me que esta questão é fruto da época em que vivemos. Um processo acelerado de acumulação do capital, cada vez mais meios de produção nas mãos de menos indivíduos. Como o Silvares diz, tanta concentração pode dar explosão, eu só tiraria o "pode".

É claro que Paes do Amaral e os defensores do neo-liberalismo, vão argumentar que isto é resultado da globalização, que se torna necessário criar grupos económicos fortes para concorrer no mercado de centenas de milhões de falantes de português, para fazer frente às editoras brasileiras, o Sócrates dirá que isto é sinal da pujança das empresas portuguesas, etc., etc…

Muito provavelmente, daqui a uns tempos este grupo é papado por um outro grupo qualquer dos nossos irmãos de além-mar.

Em termos de mercado de trabalho isto vai resultar em redução de postos de trabalho e mais desemprego.

Em termos literários, julgo que não é muito difícil de perceber que esta situação é uma perda. Diferentes grupos editoriais, são diferentes políticas de mercado, diferentes públicos, diferentes ideologias, diferentes estéticas e concorrência, é em suma, maior liberdade de expressão e criação.

Em relação à variedade de projectos, achei triste e preocupante quando aqui há uns meses foi comprada a “caminho”, foi o fim de um projecto que em Portugal se afirmou pela diferença e pela qualidade.

O mais preocupante é que esta limitação da liberdade, é disso que se trata, acontece ao mesmo tempo que são tomadas outras medidas de restrição das liberdades e de retirada de direitos.

Anónimo disse...

E o pior é quando vem um grupo qualquer, compra e fecha, apesar de dar lucro apesar de estar a crescer. Como aconteceu com a revista Primier portuguesa fechada pelos espanhóis.
Quanto à compra da Caminho, olha que boa maneira de calar as vozes.Há alguém com um projecto diferente? Compra-se!