segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Formatando consciencias

Volta não volta, o jornal “Público” brinda-nos com um dos seus recorrentes exercícios de manipulação e formatação de consciências.
Na edição deste domingo lá vem a imagem de Chavez, definido como rufia, num título que é em si, um apelo claro a uma intervenção exterior na Venezuela, provavelmente dos EUA.


Estranho conceito de democracia e liberdade têm os donos deste jornal e não só. O que eles gostam é de “democratas” que não ponham em causa os supremos interesses do capitalismo. Quem não alinha no seu jogo é apelidado de déspota, ditador ou rufia, de forma a que com a repetição de um conceito: “Chavez é mau!”, “Chavez é mau!”, às tantas milhões de pessoas em todo o mundo repetem a frase sem terem a mínima ideia do porquê de pensarem assim.

Como se no que diz respeito à possibilidade de expressão de opiniões verdadeiramente diferentes politicamente, ou seja de exercicio da democracia, a Europa pudesse dar lições à Venezuela, dos EUA nem se fala.
O problema é que esta prática de manipulação serve, ou pode servir, para justificar uma agressão à Venezuela.

9 comentários:

jorge disse...

Pois, e os americanos vão invadir a Venezuela por causa de um título de um jornal. Boa.

jorge disse...

Olha lá, não tens uma foto do Chavez em camisa de aalças?

Anónimo disse...

Oi Jorge, só de pensares nisso até gaguejáste...

Anónimo disse...

Realmente este rufia, só nos últimos anos já matou, ou fez com que morressem milhares no Iraque e no Afeganistão, já ameaçou com o que poderá ser um holocausto, mimou os direitos humanos em Guantanamo, isto para só falar de alguns mimos que ele fez. Ou será que estou enganado no nome do homem?

Olaio disse...

Mas como é que é possível alguém pensar que os EUA alguma vez poderiam atacar a Venezuela?
Toda a gente sabe que a razão da recente reactivação da IV esquadra americana (destinada a tomar conta da América Latina) reside única e exclusivamente na constante preocupação que as sucessivas e futuras administrações da Casa Branca, têm pelo bem estar e felicidade dos povos desta zona e mais nada.

Aliás esse tipo de actos é coisa que os norte-americanos nunca fizeram, nem sequer pensariam, tirando o caso de Granada…, Panamá, Cuba, Haiti, Porto Rico, Nicarágua, Guatemala, Colômbia, El Salvador, Chile…só ali pelas redondezas.

jorge disse...

Como faz o senhor da camisa de alças do post abaixo, cada um manda no seu quintal e só lá brinca quem eles deixam.... Mas do que eu gosto mesmo no Chavez, é daquele ar de quem engoliu uma banana de dinamite e está prestes a explodir. Ah, e da boquinha jeitosinha e mimosa. Faz lembrar uma gueixa a precisar de ir ao Tallon.

Anónimo disse...

Gostei dessa da gueixa.
Mas olha que há quem mande à muitos anos nos quintais dos outros, e não há maneira de deixar de ser apontado como exemplo de democracia.

Silvares disse...

É tudo uma questão de Fé. Uns acreditam em Jeová, outros na Democracia, outros nos EUA e ainda há quem acredite nos Revolucionários Bons. São fés... mas todos se vergam ao poder de um Deus maior: o deus Pilim, também conhecido como Carcanhol ou, menos simpaticamente designado por Grande Capital.

Anónimo disse...

Tens alguma razão, Rui, de facto os seres Hómanos são assim. Mas como se pode ter simpatia por alguém que sabemos ser, em termos de pilim, carcalhol, arame, massa, e por consequência em muitas coisas mais, donos do mundo? E que para o ser, não hesitam em espezinhar tudo o resto, democraticamente..., é claro?
Por isso, prefiro os que defendem uma mudança de estado das coisas, mesmo desconfiando que os gajos também são hómanos.
Quando eles se esticarem, tenho tempo de dizer mal deles.