domingo, 11 de maio de 2008

Até quando?

Para Eugen Weinberg, analista do Commerzbank, os recordes consecutivos dos preços do petróleo devem-se menos a "mudanças fundamentais" do que "ao aumento da proporção da procurados investidores, que está a fazer subir os preços".
“Acredito que chegaremos aos 150 dólares por barril nos próximos seis meses”.



O que é curioso é que esta noticia já não espanta nem aflige o comum dos mortais.
Até quando?

Pergunta pertinente, a do Olaio.
Quanto à resposta, julgo que não faltará muito tempo (não sei a data, nem a hora) para ela ter que ser dada.
Falta saber quem actuará primeiro, se as classes mais desfavorecidas porque a fome alastrou o suficiente para não poder ser calada, se as classes médias porque não suportam mais ver que só a nobreza (ai não que não existe…) tem acesso ao que elas antes também podiam usufruir. E sobretudo, porque descer de nível de vida, não é o mesmo que dizer que a vida está má, quando se pode continuar a fazer quase tudo o que se quer, sabendo que de facto há quem apenas sobreviva, mas são os outros…
A nobreza, vai continuar a viver fechada nos seus castelos e a desfrutar do mesmo nível de vida inter pares, porque o aforro, não o dos certificados, dá para poderem continuar a pairar sobre as agruras dos comuns mortais.
A menos que, e ninguém sabe ao certo o devir da história, a sequência de 1789, 1917 e dois mil e qualquer coisa se aproxime.

4 comentários:

samuel disse...

Também não sei de data nem hora... mas quanto mais cedo, melhor.

Silvares disse...

França, Rússia... (houve uma outra grande revolução que aconteceu em 1776 e é normalmente esquecida mas só porque a descendência nem sempre honrou a força que a levou a nascer, na América, of course)e agora onde? Aqui em nossa casa já foi. Na China também. Onde falta rebentar a "bomba"? Quer-me parecer que só se for no mundo inteiro, mas isso é um grande rebentamento! (ah, e no Tibete? eheheheh)

Anónimo disse...

Concordo com o Samuel, vai-se fazendo tarde.

Tens razão Rui,ao falar da revolução americana, ainda que julgue haver aí razões e diferenças relativamente às duas que referi, não deixou de ser um marco importante na ideia de liberdade.
Quanto ao sítio, nunca se sabe. Não era na Rússia que os mais entendidos ou interessados no assunto, esperavam que ela acontecesse, e na volta, voi lá.
No mundo inteiro, porque não? A globalização não é uma marca destes tempos?
Claro que englobaria também o Tibete, e porque não de novo a América?

Olaio disse...

Quanto ao sitio de onde pode surgir uma outra lufada de ar fresco, posso alvitrar a América, mas a outra que fala uma mistura de castelhano e português. Aliás já-lá-há qualquer coisa a mexer.