De acordo com uma declaração da comissão de vencimentos, já aprovada pelo conselho-geral e de supervisão, e que será apresentado na Assembleia Geral da EDP a 12 de Abril, o presidente do conselho de administração executivo vai receber, por ano, um ordenado fixo de 600 mil euros brutos, mais uma remuneração variável anual, que pode chegar a 100% desse salário. A este montante poderá acrescer uma outra remuneração plurianual, no final do mandato (também de 600 mil euros).”
António Mexia (ex ministro de Santana Lope), apertado por um jornalista sobre a diferença entre os 1,8 por cento de aumento para os funcionários, contra o aumento de 118 por cento que a administração se auto-concedeu, arvorou um sorriso gaiato e respondeu "Não me queixo..."
Este tipo de comportamentos é um descarado roubo dos nossos recursos, é um verdadeiro saque. Porque a este amealhar de fortunas corresponde o empobrecimento da esmagadora maioria dos portugueses.
E é claro, que não correspondem a nenhuma gestão particularmente famosa das empresas, basta ver o estado em que está o país e a economia.
Via Cantigueiro
5 comentários:
É claro que o fulano, não ganha o que ganha porque o povo quer, ainda que vivamos em democracia avançada, e a democracia seja o sistema onde manda quem a maioria escolhe. Mas é triste ver um povo amorfinado, enquanto vota, defende por convicção ou suporta esta gente que nos espolia com um sorriso e palavras de encantar.
"não me queixo"! pois o que vos digo é que isso contém uma mensagem profunda que nos quer deixar o Mexia: "quem não chora não mama", deixem-se ficar caladinhos e conformados que vão ver onde vão parar!
na função pública foi o mesmo os trabalhadores receberam um aumento de 2,1(?)% e os senhores que mais recebem, viram os seus ordenados subirem 19%.
"Amorfinados" ou Bialzepados, valiumzados, quando votamos (alguns) e tramados agora....mas todos.
Albino,gostei do seu neologismo.
Que tal criar um para a esta falta de democracia, esta arrogância de um cretino ?
Imelda, no caso específico deste senhor, já era tempo de lhe actualizarmos o nome, pois ele já Mexe nos nossos bolsos há muito tempo
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