com suprema malícia
o ditador celeste
dividiu para pontificar
sobre uma Humanidade
doravante incomunicável,
para sempre privada
da primitiva comunhão,
impondo-se na sua omnisciência
como tradutor exclusivo
no seu excelso convencimento
olvidou a semente da rebelião
ingerida com a edénica maçã,
que nos impele à Liberdade
em busca da negada palavra,
do entendimento instantâneo,
da comunicação permanente,
da partilha pacífica das almas
anaandré
sexta-feira, 16 de maio de 2008
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2 comentários:
Excelente poema blasfemofilosófico.
Lindo poema!
Tal como no livro de Génesis, também tu escreves palavras em linguagem única e Universal - a Poesia!
Nesta aventura da linguagem em que o novo contrasta com a tradicção,és
como os Poetas modernos: uma criadora de Enigmas.
Obrigado pela partilha.
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