sábado, 30 de maio de 2009

Parece que é só uma questão de medo

Está a acontecer uma coisa estranha em todos os meios de comunicação principalmente os televisivos, ou talvez não, desde há umas semanas que se nota claramente o silenciamento de muitas posições da CDU e dos partidos que a constituem, seja em iniciativas na Assembleia da Republica, seja em iniciativas da pré-campanha ou da campanha, seja na SIC, RTP ou TSF, e por ai a fora.

Hoje a RTP1 abriu o seu jornal das 20h. com uma reportagem sobre mais uma grande manifestação dos professores que se realizou em Lisboa, e lá foram recolher a opinião de Louçã (BE), Diogo Feio (CDS), Passos Coelho (PSD), tudo gente que esteve na manifestação, para dar opinião contrária deram a opinião de José Sócrates (PS) e pronto, acabou os entrevistados e as opiniões. De Ilda Figueiredo que também esteve a manifestar o seu apoio à luta dos professores na Avenida da Liberdade nem sinal, nem uma justificação, nem dela, nem de ninguém da CDU.

É assim o direito à informação que existe neste país.

A verdade é que os donos dos meios de comunicação, gente do sistema, tem medo de quem põe em causa a podridão da situação em que nos encontramos e por isso não é estranho este comportamento.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Os opostos

Parece continuar ao rubro o debate de ideias e de projectos políticos, completamente opostos, entre o PS e o PSD. Exemplo disso foram as iniciativas de campanha realizadas anteontem pelos respectivos candidatos, Vital Moreira acusou o PSD de não ter a presença da sua dirigente, Manuela Ferreira Leite, nas iniciativas eleitorais, porque dizem, a senhora não tem jeito, não fica bem nas imagens…é um desastre político, o que não deixa de ser verdade.

Paulo Rangel não se ficou pelos ajustes e replicou, acusando Vital Moreira de falta de élan, não ter jeito, não ficar bem nas imagens e por isso necessitar da presença de José Sócrates para animar as hostes, o que também não deixa de ser verdade.

Entretanto Vital Moreira acha que o PSD se deve pronunciar sobre o caso BPN, mas já em relação ao FREEPORT, acha que se deve deixar a justiça prosseguir o seu caminho. Tal é a coerência do senhor constitucionalista.

Prontos… assim vai o debate de ideias e projectos entre estes partidos, tal é a diferença entre eles.

Ideias feitas

Um das mistificações que o sistema, principalmente através dos meios de comunicação, gosta de fazer passar acerca do Partido Comunista, é o de dar a imagem de uma organização de gente velha, que não cativa os jovens, isso mesmo que as imagens dos eventos desse partido mostrem que tal ideia não corresponde à realidade, em contraponto, dos outros partidos (partidos do sistema), é dada a ideia contrária.

Vem isto a propósito de um comício realizado anteontem pelo PS (Viana do Castelo??), com a presença de Sócrates e Vital, cuja reportagem tive oportunidade de ver num dos jornais televisivos da campanha. Pela reportagem podemos ver que a maioria esmagadora dos participantes é gente idosa, que foram arregimentados para aquele evento com a oferta de transporte e jantar, chegando ao caricato de alguns nem terem a mínima ideia de que estavam ali para participar num comício do PS, alguns mostravam que nem conhecer o candidato.

Mas não passa nada, é tudo normal (estamos em democracia), os mass média irão continuar a insistir nas mesmas teses, formatando consciências.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Uma das lapas caiu... um pouco

Olha que curioso, estava eu a postar este texto sobre as lapas deste jardim à beira-mar plantado, quando à mesma hora uma delas caia. Não deixa de ser curioso.

É claro que Dias Loureiro, tal como Lopes da Mota, ou Oliveira e Costa, são só as lapas ou as personagens que neste imbróglio é necessário sacrificar, para tentar esconder o resto da histórias e dos restantes actores.

A mesma politica

Chega a ser caricata as tentativas do PS para se demarcar do PSD, tal não tem sido a convergência na implementação por parte de ambos das politicas neoliberais, que tanto têm prejudicado aqueles que vivem do seu trabalho.

Exemplo disso foi o discurso “inflamado” de Pedro Silva Pereira ontem durante a campanha para o PE, este sósia de Sócrates não conseguiu encontrar mais nenhuma diferença “política” entre o PS e o PSD, do que ridicularizar o facto de Paulo Rangel ter perdido o avião que o traria da Madeira para o continente e sobre este facto teceu uma série de piadas que mais não fizeram do que fazer rir a assistência. O discurso continuou, com Pereira a dissertar sobre as qualidades, ou capacidades de Manuela ferreira Leite em dirigir o PSD.

E é assim o discurso politico de quem não tem mais nada para se distanciar da chamada “oposição”, do que o ataque pessoal e as piadas de gosto duvidoso.

A verdade é que são iguais.

Lapas


Estas duas personagens têm algumas coisas em comum, por um lado são autenticas lapas, tal a forma como estão agarrados aos tachos dourados em que os seus confrades os meteram e bons tachos, diga-se de passagem, fazendo com que os ditos percam o brilho que deveriam ter.

Outra particularidade, é o facto de ambos fazerem parte do mesmo partido, o PS…, ou serão do PSD? Ou vice-versa? Bem, a verdade é que ambos foram colegas num governo de Cavaco e Silva … ou terão sido ambos colegas de José Sócrates num governo? Na verdade é tudo um pouco confuso, tal a promiscuidade que existe no centrão.

Uma coisa está a despertar a minha curiosidade, é o facto do PS parecer um pouco incomodado com o caso do BPN/Oliveira e Costa/Dias Loureiro… Que se sintam incomodados com Lopes da Mota ainda se percebe, agora neste caso, será que têm medo que se comece a lavar a roupa suja? Se calhar, por uma questão de higiene pública é melhor não começarem.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Será falta de dignidade?

Porque será que José Sócrates vai a Valência participar num comício do PSOE para o PE, e faz um discurso num macarrónico (e ridículo) castelhano, e Zapatero, no mesmo dia vai a Coimbra participar numa iniciativa do PS ao PE e faz um discurso em castelhano, sem nos dar o prazer de ouvir um pouco do seu macarrónico português?

Porque será?

Literatura perigosa

A polícia israelita encerrou ontem o Teatro Nacional palestiniano em Jerusalém-Este para impedir a realização do Festival Palestiniano de Literatura.

Minutos antes da abertura do evento cultural, a polícia barrou o local, argumentando que se tratava de uma manifestação de carácter político, ligada à Autoridade Palestiniana.

Os jardins do Centro Cultural francês de Jerusalém acolheram mais tarde o evento, que devia durar todo o fim de semana e receber autores internacionais e palestinianos, entre os quais o sueco Henning Mankell, o comediante dos Monty Python, Michael Palin, e ainda Ahdaf Soueif, escritora egípcia e presidente do festival.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"Governo fascista" vaiado na visita à António Arroio

"Os membros do Governo que hoje se deslocaram à Escola Secundária Artística António Arroio, em Lisboa, foram surpreendidos por uma manifestação que surgiu espontaneamente entre os alunos e que dividiu opiniões sobre a requalificação do estabelecimento."

O governo de José Sócrates prepara-se para emitir um comunicado e Vital(ino) apronta-se para fazer uma declaração a acusar o PCP, através das suas “Brigadas Brejnev Junior”, de terem organizado mais este desacato, com o intuito de prejudicar a boa imagem do governo.

Sem duvida lamentável e condenáverl!
Entretanto Lopes da Mota Lá continua no Eurojust, feliz e contente à espera do resultado(??) do inquérito.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Democracia à espanhola II

O tribunal Constitucional espanhol dá razão ao recurso apresentado pela Iniciativa Internacionalista - Solidariedade entre os Povos (II-SP) e permite que esta organização concorra às próximas eleições para o Parlamento europeu, corrigindo assim a decisão censória e anti-democrática do Tribunal Supremo (e do governo espanhol).

Por agora parece que se pôs cobro a um processos Kafquiano e gravemente atentatório do direito de expressão e escolha dos povos de Espanha, porém ainda se mantêm a censura e a repressão a organizações da esquerda Basca.

A importância da cunha

“O meu primo foi meu patrono na faculdade, foi à minha defesa de tese e falou em meu favor com muito conhecimento de causa. Já era ministro e tive 19. Percebi a importância do patrono”.
Declarações do famoso primo do Sócrates que anda por terras da China a praticar Kung Fu

Porque será?

“O procurador-geral da República deu instruções para que as diligências que impliquem cooperação judiciária internacional no caso Freeport não tenham a intervenção do Eurojust, organismo presidido por Lopes da Mota, alvo de um inquérito por alegadas pressões neste processo.”

Parece que, para não prejudicar a imagem de Lopes da Mota, prejudica-se o bom funcionamento das instituições, nomeadamente dos organismos responsáveis pela realização do inquérito ao caso Freeport.

Assim se protege uma pessoa que já admitiu publicamente ter cometido actos mais que justificáveis para ser corrido da instituição onde se encontra (admitiu o uso do nome de Sócrates e António Costa), e na verdade se prossegue o objectivo de prejudicar o esclarecimento ao que se passou no caso Freeport.

Será que é verdade que Sócrates e António Costa pedira a Lopes da Mota para acabar com o inquérito? Será que Sócrates está...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Misteriosas destruições

A totalidade dos processos de fundos comunitários da Intervenção Operacional Ambiente do 2.º Quadro Comunitário de Apoio foi ilegalmente destruída em 2007, por decisão da Autoridade de Gestão do Programa Operacional do Ambiente. Entre os projectos cuja documentação foi eliminada encontra-se o da construção e concessão da Estação de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), cuja adjudicação ao grupo HLC está no centro de um processo de corrupção que tem julgamento marcado para Outubro.


Não deixa de ser bastante estranho este caso, e é claro que ninguém vai ser responsabilizado por estes actos que recorde-se, são ilegais.

O elogio do farsante


















Assim não! Ó Professor Doutor Vital,
mestre europeu de direito constitucional,
Vilipendiaram-te a esperança
de ficares de cara á banda,
de olho negro, numa cama de hospital.
Europeus de Portugal,
Tá mal., tá mal..... ó Vital!

E a eleição estaria ganha!
Uma nova Marinha Grande
seria a vitória da manha
do eurodeputado farsante.
Arrogante.
Que vítima sofrida, o Vital
seguidor do pai "Marocas"
unidos em tais baldrocas,
pra "punir" os filhos do Cunhal.
Matreiro, .... prazenteiro
..grande enzoneiro,
aprendeste com o "inginheiro",
do diploma domingueiro?

Azar .. gandá azar,
ficaste xuxar...
Tá mal, tá mal..Ó Vital

Chamaram -te: vendido, traidor.
Mentiras, blasfémias, que horror!
A ti, ilustre professor
da causídica lei, prestidigitador,
a ti, que só queres ir pra Bruxelas.
Lutar pela Nação?
Não.
Viver á custa do trabalhador.
Balelas!

Agora com voz de falsete
clamando virgindade
e de todos perdido,
clamas pela honra e dignidade,
Já ninguém te ouve..ó tiranete!!
Tás perdido!
Tás fodido!

Anónimo popular

Insustentável

Como é que é possível que este senhor, que admite que invocou o nome de Sócrates e Alberto Costa (de certeza que não foi em vão), continue como representante de Portugal no Eurojust (um organismo europeu que parece ter a ver com justiça…).

Como é possível que Sócrates e Alberto Costa saibam que o seu nome foi utilizado numa conversa, e não se indignem? Será porque Lopes da Mota agiu em acordo com esses senhores e foi falar com os procuradores para os pressionar a acabar com o processo FREEPORT?

E se Sócrates tem medo desse processo, será porque Charles Smith tem razão nas afirmações que faz no vídeo que recentemente passou nas TV`s portuguesas?

Não há duvida, que a crise não é só na economia, é geral e na justiça então tá pela hora da morte.

Gente fora de tempo

Segundo o Público de ontem «A celebração eucarística abriu com a leitura de uma carta do Papa Bento XVI a lembrar as razões por que o monumento foi construído: "Pela paz e pela prosperidade em que se encontrava a sua nação, face ao avanço da doutrina comunista no mundo, da predominância da guerra civil na vizinha Espanha, [...] contra o ateísmo".

Ou seja o Papa (e a igreja?) acham que na altura em que o Cristo-Rei foi construído, 1959, Portugal encontrava-se em paz e prosperidade, opondo-se ao “papão” comunista que então grassava no mundo. Este papa é verdadeiramente um anacronismo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Democracia à espanhola

Os tribunais espanhóis proibiram a Iniciativa Internacionalista - La Solidariedad entre los Pueblos (II-SP) de se candidatar ao Parlamento Europeu, cuja lista era encabeçada por Alfonso Sastre.

Esta é um dos mais graves atentados aos direitos civis e políticos dos espanhóis e vem na continuação de outras ilegalizações de organizações politicas Bascas. Digamos que a “democracia” espanhola está muito mal, assim como a “democracia” na União Europeia, tendo em conta que sobre este acontecimento, nenhum meio de comunicação oficial, nenhum jornalista do sistema se pronunciou ou achou importante dizer o mais leve desabafo, é sem duvida uma situação perigosa, uma espécie de fascismo que aos poucos se vai implantando perante o silencio geral.

Se na Venezuela acontecesse qualquer coisa parecida com isto, havia de ser bonita a indignação que por esses meios de comunicação floresceria.

Para saber mais acerca da II-SP ver aqui e aqui.

É preciso ensinar os professores

Este governo através do Ministério da Educação continua a tratar os professores de forma desprestigiante, agora resolveu criar o Manual do Aplicador, através do qual o Ministério da Educação (ME) ensina aos professores o que têm de dizer aos alunos no início, no meio e no final das provas. As ordens do ME são claras: "Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste manual".

Com contagem de tempo, seguem-se as frases que os docentes deverão ler: "Em primeiro lugar, chamo a atenção para o facto de não poderem falar com os vossos colegas" ou "Acabou o tempo. Não podem escrever mais nada. Agora vão ter o intervalo".
Outros exemplos extraídos do chamado Manual do Aplicador:


Primeira parte:
"Leia em voz alta: 'Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo'; 'Podem voltar as provas. Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome'; 'Querem perguntar alguma coisa?'"

"Desloque-se pela sala, com frequência", "Rubrique o enunciado no local reservado para o efeito".

"Leia em voz alta: 'Ainda têm 15 minutos'; 'Acabou o tempo'. 'Estejam à porta da sala às 11h e 20 minutos em ponto'. 'Podem sair"

Segunda parte:

"Leia em voz alta o seguinte: 'Agora vão iniciar a segunda parte da prova. Podem começar. Bom trabalho!"

"Recolha as provas e os rascunhos". "Mande sair os alunos, lendo em voz alta: 'Podem sair. Obrigado pela vossa colaboração!'"

E dessa forma, os professores são tratados como incompetentes que tem que ter tudo escrito para não prejudicar os alunos, já estou a ver o Governo a fazer um manual para os Juizes conduzirem os julgamentos e por ai a fora.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Afinal parece que só mudaram as moscas

A pouco e pouco vai-se percebendo que Obama não é mais que um bluff, um balão de oxigénio para o imperialismo americano completamente desacreditado com a gestão Bush. Na economia, prossegue as politicas já iniciadas por Bush para “resolver” a chamada crise do capitalismo.

Nas guerras do império, surgem notícias de que afinal os presos de Guantánamo podem permanecer presos indeterminadamente sem processos, e o fecho da prisão que Obama tinha prometido que seria uma medida imediata, parece que só vai acontecer em 2010 (se for).
Que tipo de liberdade pode existir num país onde se mantém alguém na prisão indefinidamente sem um processo? Já para não falar na forma como foi preso?

Por outro lado Obama já pôs de parte qualquer investigação às práticas de tortura e depois de ter aceite revelar as fotos das sevícias feitas por soldados americanos sobre prisioneiros iraquianos, voltou atrás e já não vai mostrar nada… parece que põem em perigo os soldados americanos nos países submetidos pelo império.

Mas mais grave que isto tudo, é o crime continuado no Afeganistão, para onde Obama quer mandar mais soldados americanos e está a fazer com que os membros da NATO também enviem mais militares, como é o caso de Portugal (para nossa vergonha). Desse país chegam notícias de mais um crime americano sobre populações afegãs, num recente bombardeamento foram mortos 140 civis, dos quais 95 (mais de metade) tinham menos de 18 anos. O ataque é simplesmente o mais mortífero desde o inicio da guerra no Afeganistão.
É simplesmente nojento e criminoso!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O país não aguenta tanta incerteza

Cresce o suspense … Não deverá abandonar o PS, mas ninguém avança com uma previsão sobre o que o histórico socialista vai fazer. Nenhum dos seus apoiantes afirma se irá integrar as listas eleitorais do partido como candidato às legislativas. Ou se pretende ficar fora do Parlamento.

Porém este enigma que está a pôr os portugueses à beira de um ataque de nervos, vai finalmente amanhã ser revelado (será?), pois prevê-se que pelas 16h, no hotel Altis o grande Manuel Alegre revele o que vai fazer, qual o seu próximo passo e finalmente o país poderá dormir em descanso.

Temo que se por algum percalço tal não aconteça, o país não resista a tanta incerteza e entre na mais profunda depressão

Pequenos ditadores

Na escola de Santa Luzia em Tavira, no final do mês de Abril, numa aula de expressão dramática um aluno magoou-se, por azar do professor, o aluno era filho do Presidente da Câmara de Tavira de seu nome Macário Correia, do PSD, que na política é lembrado por ter comparado o beijo a uma mulher que fume ao acto de lamber um cinzeiro.

Desta vez, o sr. Macário não hesitou e mal soube do que sucedeu ao seu filho, mandou suspender o professor, sem ter minimamente investigado o que se tinha passado, sem se ter dado ao trabalho de ouvir alguém, e dessa forma, num acto perfeitamente arbitrário, os restantes alunos ficaram sem poder frequentar as aulas de expressão dramática.
Para a presidente da associação de pais daquela escola: ”Foi comprovada a qualidade do trabalho que o professor tem estado a desenvolver e esperamos que o engenheiro Macário Correia volte atrás”.

Mas parece que para este pequeno ditador, a vontade dos pais e dos professores não passa de “manifestações próprias de períodos pré-eleitorais”, e recusa-se a voltar atrás na sua decisão.
Para o Sindicato dos Professores da Zona Sul, a situação é um "mau prenúncio", não só porque "se trata de um autarca defensor da municipalização das escolas", como também porque, "com a nova legislação, a gestão das escolas podem ficar subordinadas ao poder autárquico".

Delatores e delatores

O socialista António Arnaut comentou hoje o caso das pressões alegadamente exercidas por Lopes da Mota aos dois procuradores que investigam o processo Freeport acusando estes magistrados de “delação”, por terem permitido que chegasse à opinião pública “uma conversa privada”.

O que é engraçado é recordar que aquando do tão badalado caso do professor Charrua na DREN, não há memória que este socialista se tivesse indignado, nem proferido mqualquer comentário, com esse verdadeiro caso de bufaria, que nada tinha a ver com pressões para abafar inquéritos da justiça, mas somente com um desabafo acerca dum suposto engenheiro que nos governa.
Já agora convém lembrar a pergunta: O sr Lopes da Mota agiu por iniciativa própria, ou agiu no cumprimento de um serviço aos seus confrades socialistas? Ou, quem é que terá interesse em abafar o caso para além do sr. Lopes da Mota?
Estas doutas afirmações, de quem "luta" pela justiça e pela verdade em Portugal, foram proferidas na cerimónia em que foi apresentado como o mandatário distrital de Coimbra do candidato do PS ao Parlamento Europeu, Vital Moreira.

A gripe A foi inventada?

Segundo Adrian Gibbs, cientista australiano, em declarações ao canal de televisão Bloomberg, na passada terça, o vírus da gripe A H1N1 resultaria de um erro humano na manipulação de uma vacina. Hipótese que está a ser investigada pela Organização Mundial de saúde (OMS).

A possibilidade de este vírus ou outro qualquer que gere uma situação de pandemia no planeta, ter sido criado em laboratório, não deixa de ser preocupante, mesmo que este caso não se venha a confirmar.

É assustador e não deixaria de ser um bom argumento para um filme de terror. Mais aterrador ainda se se tiver em conta os poucos escrúpulos da gente que geralmente está à frente das empresas e dos métodos pouco “católicos” que utilizam para aumentar os seus lucros.

Dá que pensar.

Ouço e não ouço

Coisa espantosa, ou talvez não. Ouço o noticiário da SIC às 20h que abre com o debate no parlamento e com o incontornável caso FREEPORT. Após a introdução dos jornalistas, ouço o Francisco Louçã do BE pronunciar-se sobre a questão, ouço o Sócrates replicar como pode, ouço o Paulo Rangel do PSD e novamente ouço o Sócrates, de novo ouço o Rangel e seguidamente ouço o inenarrável dirigente do PP, Paulo Portas. A peça continua com os jornalistas a dissertar sobre o que se passou, mas do PCP e dos Verdes nem uma palavra, nem uma imagem, é como se não existissem, como se o PCP não fosse a terceira força politica representada no parlamento, como se não representassem milhares de portugueses.

Este facto poderia não ter importância se fosse uma primeira vez, mas para quem esteja minimamente atento, esta realidade repete-se vezes demais e tem o objectivo claro de silenciar essa força política, num claro atentado à liberdade de expressão e de informação.

Mais grave é que esta situação não se regista só na SIC, mas igualmente na TVI e na RTP.

Por outro lado esta questão demonstra que na verdade quem está fora deste sistema político, podre e corrompido, é o PCP e por isso é tratado como o grande perigo. Se houve alturas em que essa força politica era tratada com certa benevolência, porque julgavam (os donos dos meios de comunicação) que estava a definhar, assim que perceberam que ela afinal não estava assim tão débil, voltaram às mesmas antigas práticas de silenciamento político, mostrando a verdadeira face desta suposta democracia em que vivemos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A campanha negra

O procurador-geral da República decidiu converter o inquérito sobre as pressões aos magistrados que investigam o caso Freeport em processo disciplinar.

Começa a ficar claro que há quem tenha medo da investigação do “caso Freeport”!
Mas será que este senhor Lopes da Mota agiu por livre iniciativa, tipo quem está aborrecido e sem trabalho lá naquela coisa, de nome curioso, Eurojust e decidiu pôr-se a pressionar os magistrados do Ministério Público?
Ou será que alguns dos seus amigos e conhecidos lhe encomendaram esse serviço? E a ser assim, quem terá sido? haverá muitas duvidas? E porque terá sido?
Parece que a campanha negra começa a ficar mesmo muito negra para uma espécie de engenheiro que anda por ai.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dizem que é a crise...

Os "gestores do sistema" continuam a enfiar dinheiro em buracos negros:

Por outro lado, tendo em conta noticias destas, percebe-se a independência das suas opiniões.



terça-feira, 5 de maio de 2009

Diz que é uma espécie de ministro

O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse hoje que o deputado e cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, "tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta", a propósito da polémica sobre o programa Vasco da Gama.

De realçar o requinte da linguagem desta espécie de Ministro. Um pouco mais de elevação para falar dos adversários políticos, não seria demais, mas parece que seria demais para os energúmenos que constituem este governo.

Contos de uma campanha alegre**

A vida de uma agência de comunicação não é fácil. Às vezes há desafios quase impossíveis, como “vender” um candidato imprestável. Ai é que está a verdadeira criatividade. Não fossem estas pequenas agruras, era só facturar. Confesso que estávamos a desesperar: sempre que a criatura falava era um desastre. Insistia em fazer orações de sapiência, irritava-se com qualquer reparo. Fazia um ar amuado de quem era obrigado a descer à terra e explicar aos incréus as pequenas verdades da vida, longe do entendimento do comum dos mortais. O problema é que os sermões professorais resultavam mal. Para além da fidelidade canina ao governo, o candidato não tinha nada a oferecer. Quando não estava a defender o grande líder, respondia a tudo com “É a Europa”. Há desemprego? “É a Europa”. E o futuro? “É a Europa”. O que se discute nestas eleições? “É a Europa”. A crise em Portugal é da responsabilidade do governo? “É a Europa”. Que horas são? “É a Europa”. Um desastre. Os entrevistadores preocupados bem se esforçavam a dar o triplo do tempo ao candidato nos debates, mas a mensagem não passava. Chegava a parecer que seria melhor o homem estar calado. Estávamos metidos numa alhada. As sondagens não eram animadoras. Estava muito em causa: a derrota do obscuro professor podia colocar em causa a unidade de betão em torno do grande líder. Perdida as primeiras eleições, muitos apoiantes do chefe podiam começar a fazer contas à vida e na primeira curva despachavam o homem providencial. Ora, os nossos mais de cem clientes não estavam nada agradados com essa perspectiva. Já se tinham afeiçoado à criatura. Tinha as suas limitações, mas era um tipo que sabia ser útil ao progresso.Deus quer, o homem sonha e a obra nasce. Foi mais ao menos assim que tudo se resolveu. Estava no meu aquário a dormitar, espreitando para a televisão e para um temeroso grupo de colaboradores a trabalharem, quando o “clic” se deu. Na televisão passava a corrida do Benfica, dois tipos levavam uma cruz com o Luís Filipe Vieira com cornos, um tipo não gostou e partiu a cruz e deu uns pontapés aos engraçadinhos. Aquilo caiu mal na TV. No local, a coisa quase não existiu, foi apenas um palerma que bateu nos homens, sob a indiferença quase total da turba que corria. mas as câmaras tinham feito de uma pequena escaramuça, “a pancadaria na corrida do Benfica”. Olhei para o Tó e perguntei-lhe: “ouve lá, não era por esta data uma manif de comunas?, o dia internacional do colaborador….. não, do trabalhador”. Rapidamente, a ideia ficou gizada: mandar o tipo à manif dos vermelhos e esperar que alguém lhe batesse. O drama é que isso podia não acontecer. Era pouco provável, o candidato tinha passado o último ano a entoar loas ao presidente do conselho e a insultar sindicatos, manifestantes e sindicalistas. Mas havia sempre a possibilidade de ninguém bater no homem. Um dos gestores de projecto ofereceu-se: “se ninguém bate no imbecil, sou eu próprio que lhe dou uma cabeçada, estou farto da falta de preparo daquela espécie de emplastro”. No grande dia tudo resultou bem, levado o candidato ao local do sacrifício, houve agitação, encontrões convenientemente relatados por uma comunicação social ávida de acontecimentos fortes. Nos dias seguintes, sucederam-se as mensagens indignadas. A malta do costume que quando ouvia falar em sindicatos e comunas espumava, voltou a salivar – tão previsíveis como um relógio suíço. Falou-se de coisas importantes: da defesa da liberdade, da luta contra o totalitarismo, do regime da Coreia do Norte. Encheram-se horas de emissão televisiva. O candidato ganhou alguma nobreza, uma lágrima assomava-lhe ao canto do olho, quando lhe lembravam a sua coragem contra as hordas de sindicalista ferozes que queriam fazer mal a nós , europeus.Cá na casa estávamos felizes, embora não exultantes. Como lembrei aos colaboradores: bom, teria sido o candidato ter levado umas pancadas que o impedissem de falar durante uns tempos. Assim, não teria hipótese de estragar a campanha.

**Post delicadamente roubado ao Nuno Ramos de Almeida do blog Cinco Dias

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Coisas que enjoam

Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento.
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem.

Bertold Brecht

Despedir um trabalhador, não é um acto de violência? Não pagar o salário a um trabalhador ao fim do mês, não é violência? Alterar o Código de Trabalho fazendo com que um trabalhador se veja nas mãos dos patrões no que diz respeito a horários e locais de trabalho, sem a segurança de um contrato, não é um acto de profunda violência? Fechar postos de saúde, ou escolas a populações que vivem no interior, obrigando-os a longas deslocações, não é violência? Fazer com que uma mãe dê à luz numa qualquer estrada, ou em Badajoz, não é violência? Quando se congela o salário a trabalhadores, fazendo-os perder poder de compra ao mesmo tempo que se permite o regabofe aos gestores públicos, não é violência? E quantos mais actos se podiam aqui elencar...

Deste episódio das supostas agressões a Vital Moreira, há uma coisa que me provoca um certo enjoo, é ver algumas almas bem pensantes, profundamente indignadas com esses supostos actos de violência, enquanto que em relação a outros actos bem mais violentos e claros, metem a viola no saco e remetem-se ao silencio…causa enjoo!

O ódio cega

“1. As "brigadas Brejnev" (como as designa um amigo meu) resolveram ontem fazer das suas na manifestação do 1º de Maio da CGTP, escolhendo-me como alvo das suas arruaças.Estimulados com a complacência com que ao longo destes anos foram sendo recebidas -- apesar de sempre ilegais e politicamente intoleráveis -- as suas repetidas acções de flagelação do PS ("esperas" ao Primeiro-Ministro, lançamento de ovos contra a Ministra da Educação, manifestações à frente de sedes do partido), resolveram dar um passo em frente nos seus métodos de "acção directa".A tolerância com a intolerância só encoraja os actos de sectarismo violento.”

Vital Moreira no blog Causa Nostra.


A cegueira política e anti. PCP de Vital Moreira é tal, que chega ao ponto de acusar os estudantes que lançaram ovos contra a Ministra da Educação de fazerem partes de brigadas (Brejnev!!) organizadas pelo Partido Comunista... no minimo é ridiculo.

Por outro lado, quando Vital afirma que “A tolerância com a intolerância só encoraja os actos de sectarismo violento”, o que é que o senhor está a pedir, que a policia carregue contra os estudantes que se manifestem contra a ministra, que a policia carregue contra os trabalhadores que se manifestem contra os energúmenos que fazem parte deste governo? Está-se a ver o conceito de democracia e liberdade deste aldrabão, e percebe-se melhor o que andam a fazer determinados inspectores da Inspecção Geral da Educação.

sábado, 2 de maio de 2009

Vitalino, Vital e vitimização*

Segundo se pode ver pelas imagens transmitidas pela SIC, muitos dos manifestantes que apuparam Vital Moreira, estavam num grupo onde se encontravam muintos individuos com “cartazetes” com a face de pessoas e frases onde pontuava a ideia de “precário”, julgo que faziam parte de organizações, tipo FERVE, PRECÁIOS INFLEXIVEIS, ou MYDAY, tudo estruturas onde o BE tem mais influencia do que o PCP. No entanto muita gente que estava nesse grupo apupou Vital Moreira.

Dizer que foi um acto de militantes comunistas, faz-me pensar que se calhar o que aquele imspector da IGE foi investigar junto dos alunos da escola de Fafe, foi na verdade, saber se quem esteve por trás dos ovos lançados contra a ministra, não seria sinistramente o Partido Comunista Português.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Reles provocador

Este palhaço provocador, que se dá pelo nome de Vital Moreira e que tem defendido da forma mais acirrada todas as políticas deste governo que mais têm prejudicado os trabalhadores, conseguindo ir mais longe que o próprio Sócrates, apareceu na manifestação do 1º de Maio da CGTP, procurando claramente criar um incidente, conseguiu e agora tenta tirar partido dessa nojenta acção.

O que quer junto dos trabalhadores uma pessoa que defendeu o Código de Trabalho, as alterações aos horários de trabalho, o fim dos contratos, o agravar das condições de reforma, contra os professores e funcionários públicos, defende um estúpido sistema de avaliação. Indo mais longe que o governo, defende há muito o fim da serviços da ADSE para funcionários públicos, e muito mais haveria para dizer...

Uma pessoa com este tipo de posições o que quer quando aparece junto de trabalhadores que são vitimas das politicas que o energúmeno defende? Na verdade foi ele, que mais uma vez, foi lá agredir os trabalhadores.