"Petróleo alivia de recordes perto dos 144 dólares
Os preços do petróleo encontram-se a aliviar dos novos máximos históricos atingidos durante a manhã, altura em que foram impulsionados pelos receios de que um eventual conflito com o Irão sobre o programa nuclear deste país possa levar a perturbações nos fornecimentos do segundo maior produtor da OPEP."
Isto é só por causa de uns zuns-zuns, imaginem o que será se Israel ou os EUA atacarem o Irão.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Códigos de trabalho
A Administração da Termalistur, uma empresa de S. Pedro do Sul, nas entrevistas para selecção de pessoal quando se trata de mulheres confronta-as com a seguinte pergunta: “estão a alimentar algum filho com leite materno?”. Em caso afirmativo são-lhes colocadas duas alternativas: uma desistir da candidatura ao emprego, outra aceitar. Mas neste caso são “convidadas” a prescindir das horas a que por lei têm direito para amamentar os seus bebés.
Refira-se que a Termalistur é uma empresa municipal, que tem por finalidade assegurar a gestão das Termas de S. Pedro do Sul. Mas a administração não se fica só por esta atitude, ainda tem o descaramento de ameaçar com a não renovação do contrato as mulheres que ousem denunciar publicamente este escândalo.
Refira-se que a Termalistur é uma empresa municipal, que tem por finalidade assegurar a gestão das Termas de S. Pedro do Sul. Mas a administração não se fica só por esta atitude, ainda tem o descaramento de ameaçar com a não renovação do contrato as mulheres que ousem denunciar publicamente este escândalo.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Os exames do secundário
Que Justiça II

"Trata-se de um incidente grave que o Governo lamenta, mas o facto de ter ocorrido naquela sala de audiências (situada nos Bombeiros Voluntários) não tem a ver com as condições do tribunal de Santa Maria da feira. É a uma reacção a uma sentença. Não ter a ver com o local onde ocorreu", afirmou Conde Rodrigues secretário de Estado Adjunto e da Justiça.
Desde há milénios que o homem percebeu a importância que a arquitectura tem na sociedade, como forma entre outras coisas, de afirmar poderes, relações de poder, diferenças sociais. Por isso os arquitectos projectam tribunais com determinadas formas e características, para que rapidamente eles assumam o papel para que foram criados, para que na sala de audiências facilmente todos os intervenientes percebam as relações que devem prevalecer entre eles e o respeito que a justiça deve merecer.
Mas parece que para o pessoal deste governo e outros neo-liberais, estas questões são supérfluas, são adornos perfeitamente dispensáveis, Sócrates é bem o exemplo do que pensam sobre a arquitectura, mas o mesmo acontece noutras áreas da cultura (que é feito do ministério da cultura?).
Para eles a única coisa que tem realmente valor é a forma como hão-de sacar dinheiro por toda a parte, nem que para isso tenham que ter tribunais a funcionar em péssimas condições. Mas sacar dinheiro para distribuir por eles, não para investir em melhores condições para a comunidade.
É claro que quando se põe em causa séculos de civilização, de conhecimento o resultado só pode ser a multiplicação destas histórias de violência!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
A desvalorização do trabalho

Revisão essa que aumenta a precariedade das relações laborais em prejuízo dos trabalhadores, diminui a condições que estes têm para a negociação de contratos de trabalho, com as implicações que isso vai ter na diminuição dos salários e no aumento das horas de trabalho.
Esta proposta de revisão do código de trabalho representa um profundo retrocesso civilizacional e foi assinada pelos patrões (não tivessem sido eles a encomendar tal monstruosidade) e por uma coisa que se afirma de sindicato e que tem à sua frente aquela figurazinha ridícula que aparece na foto a cumprimentar o engenheiro.
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Vacina contra o cancro

Em contraste com a quimioterapia, o tratamento com Cimavax EGP tem poucos efeitos secundários, porque é uma proteína modificada que ataca só as células cancerosas.
Apesar de todo do isolamento a que EUA e Europa têm submetido Cuba, a ilha tem conseguido ultrapassar as dificuldades e é hoje um dos países com um maior ritmo de crescimento na América Latina, para além de ao nível da saúde, educação, cultura e desporto, estar muito à frente de muitas ditas "democracias" ocidentais.
Era bom não esquecer, que defender os direitos humanos é também o assegurar às populações dos respectivos países, o direito à saúde, educação e cultura, coisa que gente muito “liberal” parece esquecer.
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terça-feira, 24 de junho de 2008
Que Justiça?

Acontece que quando a Justiça chega perto daqueles que têm um pouco mais de poder, como que por magia, a senhora acaba por ficar enredada numa série de minudências, complicações e fraquezas que acabam por resultar regra geral, na absolvição dos acusados.
Então nessas alturas, o poder que administra a Justiça, para dar um ar de competência e de preocupação com o estado da dita senhora, resolve avançar cheio de coragem para um inquérito cujo resultado regra geral é nulo, ou então, acaba por ficar esquecido depois dos ignotos cidadãos já andarem atarantados com mais uma história semelhante ou então com mais um aumento qualquer, ou a diminuição dos seus salários ou direitos. Mas quando o poder é mais afoito, enche-se de brios, assume uma posse de virgem ofendida e resolve o caso maquilhando a pobre da senhora com uma face mais dura, tipo carranca, mas que em nada altera a sua eficiência.
Para que é que esta gente quer endurecer as leis que têm se eles nem as que existem conseguem aplicar… a quem tem um pouco mais de poder?
Sim porque para os outros a senhora nunca perdeu o seu lindo jeito de se menear.
sábado, 21 de junho de 2008
Pode ser só uma birra

Pois bem o que se passa é que os líderes europeus reunidos na Cimeira da União Europeia em Bruxelas admitiram que a República Checa não está, de momento, inclinada a ratificar o Tratado de Lisboa.
Numa declaração conjunta, os líderes da União reconhecem as razões da suspensão da ratificação checa, mas descartaram uma renegociação do tratado.
O processo de ratificação pelo Parlamento checo teve que ser suspenso, depois de o Senado ter pedido ao tribunal Constitucional do país que averiguasse se o documento infringe ou não a Constituição.
Entretanto o primeiro-ministro Checo, Mirek Topolanek, afirmou durante a Cimeira que não apostaria 100 coroas checas (cerca de 4€) numa resposta afirmativa do Parlamento.
De recordar ainda, que logo após o voto irlandês, na semana passada, o presidente checo, Vaclav Klaus, disse que o veto "matou o Tratado de Lisboa".
Durão Barroso que pelos vistos não tem andado muito bem disposto nestes últimos dias, já afirmou que:"É inconcebível que um governo assine um tratado sem a intenção de ratificá-lo. É um princípio da lei internacional".
Parece que as coisas não estão fáceis, por mais trapalhadas e aldrabices que estes eurocratas inventem.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Misérias humanas

“Luxo é sumptuosidade, extravagância e exclusividade.”
"O luxo começa quando a emoção ultrapassa a razão", diz Pedro Miguel Costa, administrador da Loja das Meias. E compradores emotivos e endinheirados parece não faltarem, tendo em conta o aparecimento de um crescente número de lojas de artigos de grandes marcas em Portugal. Ao contrário de outros, "este é um mercado em rápida expansão em todo o mundo".
“Adquirir um produto de luxo é um estilo de vida, um mundo que alimenta a fantasia de cada um. Comprar uns sapatos que ultrapassam, por exemplo, a barreira dos mil euros é comprar uma emoção.”
“Por vezes, é uma fuga ao stress do dia-a-dia. Esta franja de clientes, para quem a palavra "crise financeira" não existe, vive fiel a este mundo de marketing, de ambientes de lojas especiais, de atendimento característico e exclusivo, onde se criam emoções e ilusões.”
"As pessoas são cada vez mais sensibilizadas por determinados ícones. Entram nas lojas à procura de uns sapatos que uma actriz usou num filme.”
“O próprio conceito de emoção tem de ser alimentado por novos produtos. Daí que os hábitos de vestir também tenham de variar. Quem hoje aparece mais formal, amanhã pode vestir-se num estilo desportivo.”
“Dentro da venda de artigos de luxo, os acessórios têm um papel de destaque e são mesmo um departamento que tem estado em grande crescimento. Pois é mais fácil comprar uma carteira que custa 1500 euros do que um tailleur pelo mesmo preço.”
"Quem vai à loja compra um sonho, pois fazemos produtos intemporais que acompanham o cliente para o resto da vida e, por vezes, até saltam gerações."
Em baixo à esquerda desse artigo está um outro título em letras menores mas muito mais dramáticas, que fala de gente sem direito a sonhos e ilusões: "Portugueses gastam mais com a saúde”, podendo-se ler no artigo:
“As famílias portuguesas são as que, na União Europeia, maior fatia dos seus orçamentos gastam em despesas de saúde (6,1%), revela um relatório do Eurostat divulgado ontem. Os dados colocam ainda os portugueses em quarto lugar, entre 27 países, na lista dos que maior fatia do ordenado aplicam no ensino.”
Quantos serão aqueles que adquirem produtos de luxo como estilo de vida, alimentando as suas fantasias, comprando sapatos que ultrapassam a barreira dos mil euros para comprarem emoções, e o fazem à custa do empenhamento de milhares de seres humanos que têm que viver na mais profunda angustia para sobreviver com os seus, tendo que gastar cada vez mais dinheiro com a saúde.
Quantos portugueses, muitos deles trabalhadores ou reformados serão precisos para ganhar os 1500 euros que um destes indigentes gasta num acessório só para se dar ao luxo de afirmar um “estilo de vida”?
Será que isto não tem nada a ver com direitos humanos?
Coisas sobre a Colômbia

No passado dia 6 de Março realizou-se na Colômbia uma marcha com centenas de milhares de pessoas. Os média internacionais praticamente silenciaram o acontecimento, a marcha era contra a politica e os crimes do estado colombiano, talvez por essa razão o silêncio cúmplice.
Desde esse dia, vários foram os dirigentes que a convocaram e que foram assassinados. Leónidas Gómez, da união Nacional dos empregados Bancários; Giraldo Gómez Alzate, membro do Centro de Estudos e Investigações Docentes; Carlos Burbano, da associação Nacional de trabalhadores de hospitais e Clínicas, foram algumas das vítimas, muitos outros estão ameaçados de morte.
A Colômbia tem o triste recorde de assassinatos de sindicalistas, jornalistas, membros de organizações sociais e de partidos de esquerda, mas sobre isso os média nacionais e internacionais mantêm um ensurdecedor silêncio.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Apetece-me ser tu
Apetece-me ser tu
Num dar e receber
De vidas inteiras que se cruzam
Numa trança loira.
Código genético.
Saltitam fotões
Nos teus olhos verdes
E queimam os meus
De terra fértil, castanha
Acabada de lavrar.
Sementes que germinam
Plantas que rompem
Em nós
Frutos que amaduram
Doces do calor.
Sorvo-te na boca
A água fresca das fontes
Que me deram de beber
Quando ainda não existias.
Somos a mesma matéria
Sabes a mim própria
Comungamos a carne.
As mãos telúricas
Seguem o caminho ancestral
Mãos nuas
Atraem o íman do meu corpo
Seguem a geografia
Pesquisam filões de água
Encontram vulcões
A lava quente
Em golfadas do teu corpo
Deixa no meu a marca
Queimada da vida.
Sinto espasmos do teu prazer
Ondas que colapsam
E propagam juntas
Vermelhas
De olhos brilhantes.
Tocas divinal
O órgão da minha igreja
E são anjos que se elevam
Num sussurro
De respiração cortada e sôfrega
Da procura.
Queimam as asas
No doirado do sol
E caiem
No leito do prazer
Onde os corpos se estendem
Exangues
Da entrega
Helena
Num dar e receber
De vidas inteiras que se cruzam
Numa trança loira.
Código genético.
Saltitam fotões
Nos teus olhos verdes
E queimam os meus
De terra fértil, castanha
Acabada de lavrar.
Sementes que germinam
Plantas que rompem
Em nós
Frutos que amaduram
Doces do calor.
Sorvo-te na boca
A água fresca das fontes
Que me deram de beber
Quando ainda não existias.
Somos a mesma matéria
Sabes a mim própria
Comungamos a carne.
As mãos telúricas
Seguem o caminho ancestral
Mãos nuas
Atraem o íman do meu corpo
Seguem a geografia
Pesquisam filões de água
Encontram vulcões
A lava quente
Em golfadas do teu corpo
Deixa no meu a marca
Queimada da vida.
Sinto espasmos do teu prazer
Ondas que colapsam
E propagam juntas
Vermelhas
De olhos brilhantes.
Tocas divinal
O órgão da minha igreja
E são anjos que se elevam
Num sussurro
De respiração cortada e sôfrega
Da procura.
Queimam as asas
No doirado do sol
E caiem
No leito do prazer
Onde os corpos se estendem
Exangues
Da entrega
Helena
Pequenos pormenores
1% dos europeus (irlandeses) decidiu rejeitar o Tratado de Lisboa que 0.0001% (governantes) dos europeus procurava impor a todos.
Via rb02
Via rb02
terça-feira, 17 de junho de 2008
BPM 37093
De carbono consistimos.
Dele vimos, a ele
havemos de voltar.
Nossas vidas:
comprimidas,
momento material
entre gás e poeira.
A Escolha:
combustão instantânea,
esvanecimento em fumo fugaz,
a todos visível,
ou
talha sensata,
lapidação paciente,
sacrifício das impurezas,
espalhando poeira adamantina,
culminando na escolha
do mais perfeito engaste.
O valor da jóia final
só entendidos apreenderão.
anandré
10-06-008
Dele vimos, a ele
havemos de voltar.
Nossas vidas:
comprimidas,
momento material
entre gás e poeira.
A Escolha:
combustão instantânea,
esvanecimento em fumo fugaz,
a todos visível,
ou
talha sensata,
lapidação paciente,
sacrifício das impurezas,
espalhando poeira adamantina,
culminando na escolha
do mais perfeito engaste.
O valor da jóia final
só entendidos apreenderão.
anandré
10-06-008
Ideias luminosas
Actualmente, a EDP tem de assumir os custos com as dívidas incobráveis, no entanto parece que a situação vai mudar a partir de 2009, passando todos os consumidores partilhar este risco e esse custo com a EDP.
Parece um estratagema inimaginável, mas não é. Afinal, alguém se lembrou do negócio perfeito: privatização dos lucros e socialização dos riscos.
Será isto o «socialismo moderno» tão propagandeado pelo Engº Sócrates?
E já agora, para quando a distribuição dos lucros da empresa pelos consumidores?
Parece um estratagema inimaginável, mas não é. Afinal, alguém se lembrou do negócio perfeito: privatização dos lucros e socialização dos riscos.
Será isto o «socialismo moderno» tão propagandeado pelo Engº Sócrates?
E já agora, para quando a distribuição dos lucros da empresa pelos consumidores?
segunda-feira, 16 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Dia da Raça
Disse: Dia da Raça?
Caiu ele nessa desgraça
de repetir chavões Nazis
bolorentos,
bafientos,
que a ele
lhe forjaram a alma
e a nós
nos roubaram a Igualdade
e nos esmagaram a Liberdade.
Pois, não é
que a língua "madrassa"
caiu nessa trapaça
de fugir para racismo,
de não articular civismo,
nem Paz.
Quebrou o fino verniz
e logo o infeliz
pimba catrapaz!
Mas calma!
Referia-se, talvez,
ao nobre cavalo lusitano,
ao belo bovino alentejano,
ao cão serra da estrela,
ao cão de água português,
ou ao boi Charolês?
Eu senti um arrepio
ouvi e senti:
"raça ariana,
caucasiana,cigana,
asiática, negróide
humanóide,
genética,
falta de ética,
árabes e judeus,
nobres e plebeus.
Raça superior e mais forte".
Má sorte...!
Mas depois de tal calafrio
acalmei-me.
Existe no fosso ou poço
de Boliqueime
a raça deste burroide,
deste homo "gafiens",
desta sumidade,
desta nulidade,
que não devia existir
.......a extinguir!
Comentário colocado aqui por Imelda
Caiu ele nessa desgraça
de repetir chavões Nazis
bolorentos,
bafientos,
que a ele
lhe forjaram a alma
e a nós
nos roubaram a Igualdade
e nos esmagaram a Liberdade.
Pois, não é
que a língua "madrassa"
caiu nessa trapaça
de fugir para racismo,
de não articular civismo,
nem Paz.
Quebrou o fino verniz
e logo o infeliz
pimba catrapaz!
Mas calma!
Referia-se, talvez,
ao nobre cavalo lusitano,
ao belo bovino alentejano,
ao cão serra da estrela,
ao cão de água português,
ou ao boi Charolês?
Eu senti um arrepio
ouvi e senti:
"raça ariana,
caucasiana,cigana,
asiática, negróide
humanóide,
genética,
falta de ética,
árabes e judeus,
nobres e plebeus.
Raça superior e mais forte".
Má sorte...!
Mas depois de tal calafrio
acalmei-me.
Existe no fosso ou poço
de Boliqueime
a raça deste burroide,
deste homo "gafiens",
desta sumidade,
desta nulidade,
que não devia existir
.......a extinguir!
Comentário colocado aqui por Imelda
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Governos da UE acordam novas excepções à semana de trabalho de 48 horas
"Mediante acordo, o horário poderá estender-se até 65 horas por semana.O acordo, concluído pelos ministros do Trabalho dos Vinte e Sete às primeiras horas de ontem, foi saudado pela Comissão Europeia, autora das propostas originais, como um progresso na construção da Europa social. (...)
É um grande passo em frente para os trabalhadores europeus, afirmou Vladimir Spidla, comissário europeu responsável pelo sector.(...)
Excertos de noticía d' O Público, 11 de Junho 06, pág. 38
O que será que eles entendem por progresso?E por progresso na construção da Europa social?Para onde vamos? Ou melhor para onde nos pretendem levar?
terça-feira, 10 de junho de 2008
Dia da raça
Como o senhor Presidente Cavaco e Silva lembrou e bem, hoje dia 10 de Junho é "dia da raça", pois aqui fica um belo exemplar... da raça.
Cão d'Água Português

segunda-feira, 9 de junho de 2008
Praça das Flores

Durante estes 17 dias, a Skoda realizará várias festas nocturnas de lançamento internacional de um seu novo modelo automóvel, ocupando ininterruptamente a praça. As pessoas - transeuntes, população do bairro, turistas - não poderão ter acesso à praça entre as 17h e a 01h, período durante o qual decorre a festa privada da Skoda. Uma parte de estrada está vedada e o jardim está todo ele vedado, com gradeamento disfarçado de arbustos. Existem uns seguranças privados à 'porta' (?!?) do jardim e muita polícia.
Existiram já confrontos entre a polícias e os habitantes, com dois destes a serem levados para a esquadra. As festas sucessivas fazem barulho sucessivo, noite após noite. O comércio local (excepto os restaurantes e cafés mais finos que estão instalados na praça e que estão abertos apenas para os convidados-skoda) está a ser prejudicado, segundo os próprios. MAS, mais importante, há um sentimento de revolta pela privatização do espaço público que está em curso (ou, como dizia um vizinho, 'quem tem o pilim é quem manda aqui nos joaquim').”

Há bens e valores que se devem manter acima de qualquer tráfico. A liberdade e a cidade não são mercantilizáveis. A justificação de contrapartidas pelo arranjo da Praça das Flores é intolerável, se o resultado é a exclusão, ainda que temporária, dos cidadãos daquela parcela de espaço público.
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sábado, 7 de junho de 2008
Referendo Irlandês ao Tratado de Lisboa
Sinais perigosos

Tendo em conta que aquilo que Mofaz define como “desenvolver armas nucleares” é o que Ahmadinejhad (Chefe do Estado Iraniano), define como o direito que o Irão tem de desenvolver um programa de energia nuclear para fins pacíficos, - facto que até agora tem sido confirmado pela Agencia de Energia Atómica - podemos ser levados a pensar que os Israelitas estão a criar o ambiente e a arranjar argumentos para dar inicio a uma guerra com o Irão.
Entretanto os meios de comunicação vão, volta-não-volta, repetindo que Ahmadinejhad “quer destruir o estado de Israel”, ideia desenvolvida a partir da distorção de afirmações do chefe de estado iraniano. Dessa forma, justificam os receios israelitas e dão o seu acordo a um possível ataque de Israel ao Irão.
Seria curioso ver o resultado de um conflito entre o Irão e Israel nas vésperas das eleições americanas. Seria talvez aquilo que Mccain precisa para ganhar as eleições, ou então, condicionar desde já a actuação do futuro presidente americano.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
O Céu é o limite

“Os preços do crude estão a registar a maior subida diária jamais registada nos mercados internacionais”
A continuar assim não há duvida de que o Céu é o limite!
O pesadelo americano
Uma câmara de vigilância dá-nos a imagem de uma rua movimentada da cidade de Connecticut nos Estados Unidos. Um idoso (Angel torres) de 78 anos de idade aparece no passeio do lado esquerdo do ecrã e começa a atravessar a estrada, de repennte aparecem dois carros em contra mão, o primeiro desvia-se mas o segundo carro bate em cheio no velho, o corpo dá uma volta no ar e fica estatelado no chão.
Os carros seguem em frente e a uns cinquenta metros, no primeiro cruzamento, viram à direita e desaparecem desta história.
No ecrã permanece um corpo na via, os carros continuam a circular, nos passeios quem passa continua a sua vida olhando de lado para aquele vulto, alguém se aproxima do limite do passeio, olha, mas não vai mais longe, afasta-se. Durante algum tempo as gentes passam, vão e vêm, mas Angel Torres permanece só, prostrado numa rua de Connecticut, até que por fim, timidamente, receosamente, alguém se aproxima dele, outros se juntam, mas param a uma certa distancia, por fim o filme acaba quando um carro, aparentemente da policia aparece ao fundo.
Esta história foi noticia pelo menos na “SIC noticias” e no "Público on-line", sendo bem a imagem do que se transformou a sociedade americana, o supra-sumo do capitalismo, individualista e desumano, o sonho americano transformado em pesadelo!
Os carros seguem em frente e a uns cinquenta metros, no primeiro cruzamento, viram à direita e desaparecem desta história.
No ecrã permanece um corpo na via, os carros continuam a circular, nos passeios quem passa continua a sua vida olhando de lado para aquele vulto, alguém se aproxima do limite do passeio, olha, mas não vai mais longe, afasta-se. Durante algum tempo as gentes passam, vão e vêm, mas Angel Torres permanece só, prostrado numa rua de Connecticut, até que por fim, timidamente, receosamente, alguém se aproxima dele, outros se juntam, mas param a uma certa distancia, por fim o filme acaba quando um carro, aparentemente da policia aparece ao fundo.
Esta história foi noticia pelo menos na “SIC noticias” e no "Público on-line", sendo bem a imagem do que se transformou a sociedade americana, o supra-sumo do capitalismo, individualista e desumano, o sonho americano transformado em pesadelo!
200 mil contra as alterações ao Código do trabalho
Será que ainda ninguém lhe disse que o autismo em politica dá quase sempre maus resultados.
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"Crises" e Globalização
Vivemos imersos na “crise”, depois de nos anos noventa se ter proclamado a “nova era”, eis que afinal esse novo mundo desaguou num crescendo de dificuldades para quem vive do seu trabalho.
José Sócrates justifica toda a porcaria que faz, com “a crise”, Manuela Ferreira leite justifica a porcaria que fez e que fará (se lá chegar) com o mesmo discurso.
Aliás toda a direita usa este discurso, mas na verdade a dita crise não passa de uma questão de irracionalidade, com o acentuar das desigualdades na distribuição da riqueza que é produzida, em proveito daqueles que dominam o poder politico e económico.
No entanto e apesar dos actuais problemas com a energia, alimentação e finanças, terem em parte a sua origem em acções especulativas, não deixa de ser igualmente verdade que neles se reflecte uma crescente procura por parte dos países emergentes (China, Índia, Brasil…), o que faz com que esses produtos acabem por escassear.
Na verdade a globalização, acaba por aproximar todos, permitindo aos países ricos a exploração de mão de obra barata, mas ao mesmo tempo gera nessas populações novas necessidades e aspirações a uma vida, que percebem existir não num qualquer paraíso distante, mas sim à distancia de uma viagem num velho barco apinhado de gente que só quer uma vida melhor e digna.
A globalização gera necessidades que nos devem fazer questionar a forma como utilizamos os recursos naturais, nesta sociedade de consumo e desperdício e essencialmente, a forma como repartimos a riqueza criada.
A Revolução Industrial, de inicio, acentuou formas de exploração, mas acabou por unir os trabalhadores, permitindo-lhes perceber a força que tinham, levando a que as sociedades ocidentais, durante o século XX tivessem tido um crescimento civilizacional extraordinário e único.
A Globalização, sendo numa primeira fase um retrocesso nas conquistas civilizacionais, pelo desmoronar de estruturas sociais obsoletas, pode significar a breve trecho, um novo salto civilizacional da humanidade, onde novamente a questão da distribuição da riqueza, agora a nível global, seja reequacionada para que seja efectuada de forma justa e humana.
Enfim, um novo mundo mais justo e humano é possível e necessário!
José Sócrates justifica toda a porcaria que faz, com “a crise”, Manuela Ferreira leite justifica a porcaria que fez e que fará (se lá chegar) com o mesmo discurso.
Aliás toda a direita usa este discurso, mas na verdade a dita crise não passa de uma questão de irracionalidade, com o acentuar das desigualdades na distribuição da riqueza que é produzida, em proveito daqueles que dominam o poder politico e económico.
No entanto e apesar dos actuais problemas com a energia, alimentação e finanças, terem em parte a sua origem em acções especulativas, não deixa de ser igualmente verdade que neles se reflecte uma crescente procura por parte dos países emergentes (China, Índia, Brasil…), o que faz com que esses produtos acabem por escassear.
Na verdade a globalização, acaba por aproximar todos, permitindo aos países ricos a exploração de mão de obra barata, mas ao mesmo tempo gera nessas populações novas necessidades e aspirações a uma vida, que percebem existir não num qualquer paraíso distante, mas sim à distancia de uma viagem num velho barco apinhado de gente que só quer uma vida melhor e digna.
A globalização gera necessidades que nos devem fazer questionar a forma como utilizamos os recursos naturais, nesta sociedade de consumo e desperdício e essencialmente, a forma como repartimos a riqueza criada.
A Revolução Industrial, de inicio, acentuou formas de exploração, mas acabou por unir os trabalhadores, permitindo-lhes perceber a força que tinham, levando a que as sociedades ocidentais, durante o século XX tivessem tido um crescimento civilizacional extraordinário e único.
A Globalização, sendo numa primeira fase um retrocesso nas conquistas civilizacionais, pelo desmoronar de estruturas sociais obsoletas, pode significar a breve trecho, um novo salto civilizacional da humanidade, onde novamente a questão da distribuição da riqueza, agora a nível global, seja reequacionada para que seja efectuada de forma justa e humana.
Enfim, um novo mundo mais justo e humano é possível e necessário!
Os terroristas

O texto autoriza o BKA a levar a cabo registos on-line de computadores particulares, a investigação e vigilância de suspeitos “inclusive mediante a instalação de câmaras nas suas habitações em casos extremos, escutas telefónicas e detenções temporárias.
A pretexto do terrorismo vão-se ampliando medidas securitárias que põem em causa a liberdade.
No caso português já se fala em criar legislação que puna a apologia do terrorismo, pense-se no que isto significa em termos de liberdade se tivermos em conta o quanto aleatória é a definição de uma organização como terrorista.
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Só faltavam estes

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quinta-feira, 5 de junho de 2008
Grau zero da discussão politica

Entretanto o Governo Regional dos Açores veio afirmar que foi a seu convite que Alegre se deslocou a Angra do Heroísmo para o lançamento de um livro, tendo pago a viajem.
Não deixa de ser demonstrativo do carácter deste politico, tão habituado ao mundo do futebol.
O lixo em Itália continua a amontoar-se

Agora vem dizer que os meios de comunicação manipularam as suas palavras por “má fé” e o que disse ontem foi só a sua “opinião pessoal”, que não representa de modo algum um recuo em matéria de imigração. “Sobre imigração não dei nenhum passo atrás”, ou seja, o executivo italiano considera mesmo a imigração ilegal um crime!
Porém o problema parece ser que o sistema italiano não está capacitado para julgar e levar para a prisão todos os imigrantes ilegais que entram nos pais, “ Isto supõe ter muitos magistrados capazes de intervir e outras tantas prisões para aloja-los. É uma coisa que não se pode concretizar”, afirmou.
Realmente, não deixa de ser curioso quando um primeiro-ministro de um país pensa que um projecto de lei aprovado pelo seu governo não é viável e não o pensa rectificar.
O que vale é que no entretanto sempre vai dando largas aos seus intuitos persecutórios.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Código de Trabalho ou Código de Exploração?

Desregulamentam o horário de trabalho, permitindo o aumento dos limites diários e semanais, sem pagamento de trabalho suplementar ou nocturno;
Facilitam os despedimentos individuais sem justa causa;
Fragilizam a negociação colectiva, permitindo que o patrão, por declaração sua obtenha a caducidade dos contratos colectivos;
Atacam a liberdade de organização sindical;
Tornam mais barato o custo do trabalho, tornando mais injusta a distribuição da riqueza, socialmente produzida, pelas remunerações do trabalho e pelos lucros do capital;
A verdade é que não é com a precarização do trabalho dos outros que beneficiaremos as nossas condições de trabalho.
Esta atitude do governo de José Sócrates revela um intolerável espírito de subserviência ao poder económico
Quando em nome da “modernização se argumenta hipocritamente com a liberdade de escolha individual de cada trabalhador, para conseguir destruir direitos do conjunto dos trabalhadores e de cada trabalhador, o que se está a fazer é voltar a práticas de há 150 anos atrás, aos piores tempos da Revolução Industrial.
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domingo, 1 de junho de 2008
O Segredo de um Cuscuz

O filme descreve-nos o contexto da comunidade franco-árabe, mostrando as formas como ela se integrou na comunidade da pequena cidade onde se passa o filme. Por um lado, torna-se óbvia a crítica social pela precariedade das situações laborais; por outro, mostra-nos como as duas comunidades se enlaçaram e criaram formas de cumplicidade e de conflitos. É esta teia de afectos que permite certas sequências, como a do almoço em família, em que o árabe, como língua, parece ser uma barreira, mas também uma forma de descoberta de um outro mundo.
O Segredo de um Cuscuz vive, sobretudo, da generosidade dos seus actores, na maior parte deles amadores, que se entregam às personagens, criando uma narrativa credível. A frescura de Rym (Hafsia Herzi), que se entrega ao projecto do padrasto e que o resgata como um pai que não teve (nem nunca saberemos o que se passou para trás). Na teia dos ciúmes e dos pequenos afectos, Rym solta-se pela autenticidade e pela entrega aos outros. Acaba por ser uma bonita forma de mostrar um projecto de cinema humanista.
«O Segredo de um Cuscuz» («La Graine et le Mulet»). Um filme de Abdel Kechiche, com Habib Boufares, Hafsia Herzi e Farida Benkhetache. França, 2007, Cor, 151 min.Site Oficial: http://www.lagraineetlemulet-lefilm.com/
Em exibição no cinema King
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