quinta-feira, 26 de junho de 2008

Vacina contra o cancro

Cientistas cubanos anunciaram hoje uma vacina para doentes que sofrem de cancro dos pulmões, que já está disponível nos hospitais da ilha. O medicamento, Cimavax EGF, permitiu aumentar o tempo médio de sobrevivência dos pacientes em quatro a cinco meses ou mesmo muito mais.
Em contraste com a quimioterapia, o tratamento com Cimavax EGP tem poucos efeitos secundários, porque é uma proteína modificada que ataca só as células cancerosas.

Apesar de todo do isolamento a que EUA e Europa têm submetido Cuba, a ilha tem conseguido ultrapassar as dificuldades e é hoje um dos países com um maior ritmo de crescimento na América Latina, para além de ao nível da saúde, educação, cultura e desporto, estar muito à frente de muitas ditas "democracias" ocidentais.

Era bom não esquecer, que defender os direitos humanos é também o assegurar às populações dos respectivos países, o direito à saúde, educação e cultura, coisa que gente muito “liberal” parece esquecer.

1 comentário:

Anónimo disse...

A investigação cientifica é possível sem o "apoio" das multinacionais.

Este fármaco não é uma vacina.
Uma vacina previne a doença e é usado com carácter preventivo.
Este fármaco também não é curativo, mas sim paliativo( aumenta a esperança de vida em alguns meses).
Nada nos é dito quanto á qualidade de vida dos doentes.
E como sabes, vida sem qualidade é uma morte anunciada sem coragem para ser terminada.
Aguardemos, portanto, mais estudos.

Mas, mais importante do que estes resultados é esperança para a comunidade cientifica :
1- È possível fazer investigação científica em países pobres e pequenos, fora da alçada "protectora" dos EUA.
2- A influência das multinacionais farmacêuticas dos citostáticos que inquinam os estudos ( evitando assim a perda de lucros astronómicos).
3- A comunidade cientifica Cubana existe e não depende dos grandes laboratórios internacionais para sobreviver.
4- Se um bolseiro científico sobrevive em Cuba... mais bolseiros podem sobreviver no mundo
5- E o mais importante: a linguagem ciêntífica e a troca de experiências é superior á cor política e ao mundo do capital.

E nós, Portugal científico, a lutar para sobreviver contra a ignorância, a burocraçia,o canto da sereia dos laboratórios a "desviar" os resultados, o nosso trabalho de pesquiza a ser usado pelos laboratórios internacionais,a falta de apoios económicos e logisticos , os politicos acéfalos e as bolsas miseráveis.

Já não há ensaios duplamente cegos!