“O diário italiano Reppublica relata um caso, ocorrido na Catânia, de disputa judicial da atribuição da tutela de filhos após um divórcio com contornos absolutamente extraordinários e inquietantes para não dizer demenciais. Com efeito, o problema está em que, não sendo esse o único argumento invocado pela assistência social para atribuir a tutela de um jovem ao seu pai e não à sua mãe, consta do processo afirmação de que o jovem milita na Refundação Comunista (definida como uma «organização extremista» no relatório de uma assistente social) e foram mesmo apensas a esse processo judicial o seu cartão de pertença aos Jovens Comunistas e um retrato do Che (sendo óbvio que se atribui a «culpa» disto à mãe).”“Evidentemente que não me passa pela cabeça nenhuma teoria da conspiração que me levasse a suspeitar que do gabinete de Berlusconi se moveram influências ou se deram recados sobre a orientação deste processo. Mas como se sabe - e veja-se em Portugal o já esquecido caso da DREN - é legítimo admitir que há coisas que alguns só se atrevem a dizer e a fazer num determinado clima político geral.”
Post retirado a Vitor Dias no Tempo das cerejas, com ligeiras adaptações.
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