O Diário de Noticias de hoje (23 de Junho), tem como título principal na sua primeira página, uma notícia que reflecte uma prática habitual do poder em Portugal (pelo menos).
Acontece que quando a Justiça chega perto daqueles que têm um pouco mais de poder, como que por magia, a senhora acaba por ficar enredada numa série de minudências, complicações e fraquezas que acabam por resultar regra geral, na absolvição dos acusados.
Então nessas alturas, o poder que administra a Justiça, para dar um ar de competência e de preocupação com o estado da dita senhora, resolve avançar cheio de coragem para um inquérito cujo resultado regra geral é nulo, ou então, acaba por ficar esquecido depois dos ignotos cidadãos já andarem atarantados com mais uma história semelhante ou então com mais um aumento qualquer, ou a diminuição dos seus salários ou direitos. Mas quando o poder é mais afoito, enche-se de brios, assume uma posse de virgem ofendida e resolve o caso maquilhando a pobre da senhora com uma face mais dura, tipo carranca, mas que em nada altera a sua eficiência.
Para que é que esta gente quer endurecer as leis que têm se eles nem as que existem conseguem aplicar… a quem tem um pouco mais de poder?
Sim porque para os outros a senhora nunca perdeu o seu lindo jeito de se menear.
terça-feira, 24 de junho de 2008
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2 comentários:
A Justiça não é uma senhora com os olhos vendados e de espada na mão, pronta a castigar os faltosos.
Quando muito será uma senhora com os olhos vendidos, pronta a castigar os que não tenham dinheiro para a comprar.
Mas prefiro a imagem de uma cadela cega, com o faro ainda apurado. Quando lhe cheira a dinheiro, está pronta a lamber seja quem for. A quem não tem dinheiro ou poder, que é quase a mesma coisa, arranja sempre forças para morder.
Estoum com o Antero. A Justiça usa meias de liga e tem mamas de silicone. Há até quem diga que é uma "dama de chicote", se é que me faço entender.
:-P
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