"A NATO cresceu, mas transformou-se num ser híbrido, mal pensado, e no limite perigoso para os seus membros. A coberto da ideia de “democracia e liberdade” está prestes a acolher no seu seio países medrosos, ressentidos, nas mãos de políticos sem tradições democráticas nem um pingo de bom senso, e com uma vontade exagerada de provocar a Rússia. Tenho as maiores dúvidas se devemos pertencer a uma Aliança onde senhores como o georgiano Saakachvili ou o ucraniano Iuschenko nos possam obrigar a fazer a guerra à Rússia."
"No presente, a manutenção da NATO, com os princípios que ela tem, pode obrigar-nos a uma guerra estúpida e sem sentido. Fará algum sentido que os europeus se vejam obrigados a morrer numa guerra terrível por causa das ambições políticas dos Saakachvilis deste mundo?"
Domingos Amaral, Director da revista “GQ”, Diário Económico.
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6 comentários:
Já agora dá uma olhadela ao artigo do Avô Mário publicado na passada 3ª feira no DN, não sei se leste.
Está aqui
http://dn.sapo.pt/2008/08/26/opiniao/o_mundo_esta_perigoso.html
http://dn.sapo.pt/2008/08/26/opiniao/o_mundo_esta_perigoso.html
Não entra tudo, não percebo porquê.
Curiosamente concordo com muitas das análise do Mário, agora que se tornou avô. Neste artigo concordo com muito do que diz, normalmente a diferença está nas respostas.
Vale a pena assinalar a sua forte critica à NATO, quem diria?
"Na Geórgia, na zona sensível do Cáucaso e do Cáspio, abriu-se outra frente perigosa. Encorajado pelos americanos - e uma vez mais pela NATO -, o insensato Presidente da Geórgia resolveu intervir militarmente na Ossétia, provocando mortos e estragos. Foi uma provocação feita à Rússia: mais uma, após o Kosovo, os mísseis instalados nos países do Leste (hoje membros da NATO) e dirigidos contra a Rússia. Esta reagiu com prontidão, brutalidade e eficácia. Putin preveniu que "a Rússia é uma grande potência, económica, política e militar, e como tal deve ser respeitada". Não era preciso tê-lo dito. Gorbachev, num artigo no New York Times, disse, com razão e bom senso, que "a Geórgia era a crise que a Rússia não queria". E advertiu que "se não deve isolar a Rússia". Mas a tensão continua."
Rui, comentários desses (o 3º)podem ser susceptíveis de más interpretações, cuidado com os zeladores da moral púbica...
Não entra tudo mas não faz mal.
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