domingo, 16 de março de 2008

Alternativas

Porque o pessoal das grandes empresas petrolíferas, e os grandes especuladores financeiros, não sabem onde aplicar os lucros em excesso, deixo aqui estes links para dois artigos que apontam pistas para uma utilização razoável.

«Sicko» de Michael Moore: o que pode haver de mais irónico do que ver os heróis do 11 de Setembro, rejeitados pelo sistema das seguradoras americano, a serem tratados gratuitamente pelos cubanos?
http://aeiou.visao.pt/Opiniao/anamargaridadecarvalho/Pages/AMooreeodio.aspx

É trágico que em Portugal se esteja a tentar destruir aquilo a que o povo norte-americano tanto aspira. Mais trágico ainda é que, neste domínio, haja, desde 2002, uma continuidade entre as políticas do PSD e do PS. Descartada a retórica, os objectivos dos ministros da Saúde Luís Filipe Pereira e Correia de Campos (ou dos governos a que pertenceram) foram os mesmos: privatizar o bem público da Saúde, transformando-o num lucrativo sector de investimentos de capital (afirmação de um quadro de uma grande empresa de saúde: «Mais lucrativo que o negócio da saúde, só o negócio das armas»); transformar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) num sistema residual, tecnológica e humanamente descapitalizado, proporcionando serviços de baixa qualidade às populações pobres; definir a eficiência em termos de custos e não em termos de resultados clínicos (levado ao paroxismo pela decisão de limitar o aumento da produção cirúrgica nos hospitais, para não aumentar a despesa); impor rápida e drasticamente três palavras de ordem: privatizar, fechar, concentrar; promover parcerias público/privado em que todos os riscos são assumidos pelo Estado e as derrapagens financeiras não contam como desperdício ou ineficiência (já que um e outra são um exclusivo do sector público).
http://aeiou.visao.pt/Opiniao/boaventurasousasantos/Pages/Easaudeestupido.aspx

1 comentário:

Anónimo disse...

O Império Contra-Ataca!

Porque é que só agora abriram todos estes hospitais privados?
Porque os coveiros do SNS foram lenta e meticulosamente destruindo os hospitais públicos e preparando o regresso do Império dos Seguros de Saúde.
O filme Sicko é um exemplo do que nos acontecerá se assim continuarmos - iremos perigosamente para o "lado negro da FORÇA".
É preciso lutar pelo SNS, tanto os profissionais do sector da Saúde como os utentes.
Os primeiros melhorando os seus conhecimentos, a sua capacidade de trabalho não se deixando enamorar pelos ordenados dourados|armadilhados que os privados oferecem.
Quanto aos utentes do SNS aceitando as suas limitações,a falta de estruturas mas com a certeza de que, quando estiverem realmente doentes, ninguém os atirará para um taxi quando se lhes tiver acabado o dinheiro.
Que a FORÇA esteja do nosso lado e do SNS.