segunda-feira, 3 de março de 2008

Um poema

(...)
há quem espere a visita da liberdade
há quem não espere a visita da liberdade
há quem ponha a liberdade fora de casa
três espécies de gente que há-de ser julgado pela própria liberdade
todos pavões das artes e das letras arganazes do jornalismo
tartarugas da politica
todos de escadote às costas
para falar de cima pelo funil do diálogo
ir de automóvel urinar ao litoral para ver o pôr-do-sol
todos os que usam o sexo como gravata
e amam de gravata no sexo todos definitivamente avestruzes
(...)

António José Forte

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