De quantos silêncios se faz a cobardia!
Esse silêncio que grita na noite dos homens silenciados.
Que nos inquieta antes da emboscada e nos sufoca depois do massacre.
Estes silêncios que doem como feridas eternamente abertas.
Que destroem a alma dos que querem falar, que calam os sorrisos,
que tolhem os abraços, que petrificam a mão que se quer apertar.
Silêncios que estremecem os corpos inquietos, cansados de olhos cegos por não te ver aqui, a gritar.
Há silêncios que matam a esperança
de um dia melhor.
Já há tão poucas palavras que matem o silêncio.
Ás vezes, é preciso morrer p´ra gritar.
Quantas vezes mais?
Imelda
sábado, 19 de julho de 2008
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6 comentários:
O silêncio sufocante. Excelente texto.
Obrigada!
Que a escrita nunca seja a morada do silêncio.
Lindo silêncio!
E por isso fico calado.
Aqui de Roma so me apetece dizer que esta na hora de acabar com os silencios, e com os andares distraidos.
Chega de fingir que tudo esta bem.
nao ha acentos porque nao percebo estes teclados.
Hã,pois... acentos!
Teclados Romanos a darem luta a um Viriato?
Os Italianos também assinaram o acordo ortográfico, portanto esta "ótimo".
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