domingo, 13 de julho de 2008

Flexibilidade

O acordo entre o Governo e os parceiros sociais (com excepção da CGTP) prevê que as empresas (patrões) tenham maior “flexibilidade” (discricionariedade) no momento de decidir quando e durante quanto tempo pretendem fechar as portas, impondo assim paragens forçadas aos trabalhadores
O Governo propôs à Assembleia da República o alargamento do período durante o qual os trabalhadores podem ser forçados a tirarem férias. A proposta de lei que altera o Código do Trabalho permite que as empresas encerrem, total ou parcialmente, para férias dos trabalhadores "sempre que seja compatível com a natureza da actividade".


Ou seja, toda a conversa acercada da FLEXIBILIDADE, não significa mais do que o poder discricionário dos patrões de decidir acerca do tempo de quem trabalha, um retorno ao século XIX.

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