É costume dizer-se que o que não aparece na comunicação social não existiu.
Por isso aqui venho jurar que no último fim-de-semana ocorreu, em Braga, a Festa da Alegria: juro!Estive lá e vi - e comigo milhares de pessoas estiveram lá e viram.
A Festa da Alegria foi o maior acontecimento político-partidário do fim-de-semana.
E essa é uma realidade indesmentível - goste-se ou não do PCP e por mais que custe a quem não gosta.
O facto de os média dominantes terem ignorado esse acontecimento não o apaga do mapa das realizações do PCP - mas é bem elucidativo do conceito de informar que vigora nesses média.
Nas televisões foi uma vergonha: nenhum dos canais mostrou uma imagem dos milhares de pessoas que participaram na Festa e assistiram ao comício com o secretário-geral do PCP. Do discurso de Jerónimo de Sousa nada disseram - e no final, fizeram-lhe umas perguntas sobre questões que nada tinham a ver com a sua intervenção...
Nos jornais, foi ainda pior - se é que é possível...No Jornal de Notícias, no Público e no Correio da Manhã, nem uma linha.No Diário de Notícias... uma linha...
São estes os média que temos. É este o estado a que chegaram: um estado que atingiu um grau extremo de degradação, de podridão, de abjecção.
Texto via Cravo de Abril
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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1 comentário:
-Um silêncio conveniente!
Fingindo que não existiu
que não se vê,
que é transparente
que ninguém a pariu
escondida por messianico nevoeiro
camuflada por intuito trapaceiro.
Com o hábito de tanto a ocultar
pela força de tanto a calar
esperam os filhos das trevas
que a temida verdade
vá lentamente definhar
para finalmente acabar!
Espero que NÂO,
espero que vá triunfar!
A verdade pode doer,
mas nada é mais belo:
que ser capaz de a olhar
... e VER
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