O último inquérito aos orçamentos familiares divulgado pelo Instituto Nacional de estatística (INE), mostra que quanto mais baixo é o rendimento do agregado familiar, maior é o peso no orçamento das despesas nos produtos onde, durante o último ano os preços subiram mais.
Cálculos feitos pelo jornal PÚBLICO, mostram que os agregados com um rendimento médio anual por pessoa inferior a 5 200 euros estão a sentir uma inflação igual a 3,6 por cento, ao passo que aqueles que têm um rendimento médio anual por pessoa superior a 31 200 euros, se ficam com uma inflação de 3,1 por cento.
Nos rendimentos intermédios, a regra é sempre seguida: quanto menor o rendimento, maior a taxa de inflação sofrida.
Este fenómeno ocorre porque, durante o último ano, os preços têm subido mais naqueles bens que, por serem essenciais, têm de ser forçosamente consumidos em quantidades quase iguais por todas as famílias, seja qual for o seu rendimento.
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1 comentário:
Este fenómeno ocorre, porque, como sempre, paga quem está mais a jeito, tem menos hipóteses de fazer ondas, e não tem fuga possível. E não é este ano, nem em relação a nada específico, é sempre que for necessário, e em relação ao que quer que seja. É preciso não esquecer que este governo é socialista, o que deve querer dizer que quem paga são os sócios. Os directores e os colaboradores da colectividade, estão lá apenas para encher os respectivos bolsos.
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